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MEDICINA ENERGÉTICA




CROMOTERAPIA

Ondina Balzano



È a ciência que utiliza as cores do espectro solar para restaurar o equilíbrio físico-energético em áreas do corpo atingidas por alguma disfunção. Ela está fundamentada em três ciências: Medicina, Física e Bioenergética.

 

- MEDICINA, definida como a arte de curar;

- FÍSICA, ciência que estuda as transformações da energia e principalmente no capítulo dedicado à natureza da luz;

- BIOENERGÉTICA, ciência que demonstra a existência do corpo bioplásmico ou bioenergético, analisando a energia vital.

A Cromoterapia utiliza-se das sete cores que compõem o espectro solar e suas vibrações magnéticas: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Cada cor tem um determinado comprimento de onda e freqüência, o que caracteriza uma atuação diferenciada sobre o organismo do ser humano.
A Cromoterapia não procura curar os sintomas, mas sim interferir nas causas, promovendo o equilíbrio físico-energético dos órgãos e sistemas do corpo, o que propicia uma melhora do estado geral do paciente.
O homem quando se torna paciente, bem como muitos médicos, desiludidos com os resultados das terapêuticas convencionais, voltam-se para a Medicina Natural e para as chamadas terapias alternativas ou complementares, chegando à Medicina Holística, isto é, à Medicina do ser total, que já era preconizada por Pitágoras, em 580 ªC., e por Hipócrates, em 480 ªC., ambos considerados os criadores do “Holismo”.


BIOENERGÉTICA


O corpo energético é um invólucro sutil que se constitui de energia cósmica ou fluido magnético. Recebeu diversas denominações: Bioplásmico pelos russos; Bioenergético pelos americanos; Duplo-etérico pelas ciências esotéricas.
Esse corpo  teve evidenciada a sua existência científica através da pesquisa de Semyon D. Kirlian, da Rússia, que fabricou uma máquina com a capacidade de fotografar o halo de energia que circunda a periferia do corpo físico, também conhecida como Aura. Após a informação de Kirlian, diversos médicos e cientistas russos fizeram estudos sobre o corpo bioplásmico, chegando à conclusão de que existe um modelo organizador energético que preside à formação do corpo físico e que, portanto, tem condições de regenerá-lo. Posteriormente, o Dr. Hiroshi Motoyama, Ph.D. em Filosofia e Psicologia Clínica pela Universidade de Tóquio, Japão; autor do livro “Teoria dos Chakras” dentre outros; construiu um aparelho que mede as reações dos plexos nervosos pela ativação de um chakra. ; Chakra é uma palavra de origem sânscrita que significa “roda”, “disco”. Os sete principais chakras são: Básico,  Esplênico, Solar, Cardíaco, Laríngeo, Visual  e Coronário. Cada chakra está relacionado a um órgão ou sistema do corpo humano, havendo também uma correspondência entre os plexos nervosos e glândulas. Outra pesquisadora sobre a atividade dos chakras foi a Dra. Shafica Karagulla, neuropsiquiatra, professora de Psiquiatria na Universidade de New York, Estados Unidos, autora do livro “Os chakras e os Campos de Energia Humanos”.
Dentre os inúmeros pesquisadores sobre a Energia Humana, destacou-se Wilhelm Reich, psiquiatra austríaco que demonstrou a bioenergética ou a energia da vida. Foram muitos os cientistas de todas as épocas que tinham plena convicção de que a estrutura humana é composta por outros corpos além do físico. Fazemos referência ao pensamento de algumas personalidades médicas:


IMHOTEP, do Egito. Foi vizir, arquiteto, médico, sacerdote  e sábio da época do  Faraó  Djser ou Zozer (2800 ªC.);  considerado o  “Pai Universal da Medicina”. Deixou  escritos em papiros   os  primeiros livros de Medicina.  Acreditava na constituição do ser humano como formada por nove corpos, dentre eles o “KA”, o corpo de energia.

HIPOCRATES , médico grego (filósofo-médico/460 a 377 ªC.), considerado o “Pai da Medicina Ocidental”. Dizia ele que o ser humano possui o “Quid Divinum”, ou seja, um fluido que o anima.

PARACELSO , o médico-alquimista – Dr. Theophrastus Von Hohenheim, natural de Einsiedelnn, Suiça, que passou à história com o cognome de Paracelso (1493 a 1542). Ele fazia referência à energia do ser humano que chamou de “bálsamo natural”. Paracelso modificou o conceito de doença, pois dizia que o estado de saúde era definido como o equilíbrio das energias do indivíduo, e que a doença era o desequilíbrio dessas energias. Os hindus consideravam que a energia vital, o  “prana”, é indispensável à vida.
É provável que todos esses pesquisadores estejam se referindo, embora de maneira distinta, a uma mesma força ou energia vital.
O ser humano vive, consciente ou inconscientemente, envolto por um complexo campo de radiações, formando um verdadeiro oceano de energias.



FÍSICA: Natureza da Luz



Nos últimos setenta anos, o conceito de energia mudou substancialmente, graças às pesquisas de cientistas como Maxwell, Planck, Einstein, Rutherford, Bohr, De Broglie e outros.
Chegamos, então, a uma nova definição da Física: “É a ciência que estuda as transformações da energia”. – Tudo no Universo é energia! Em 1905, Albert Einstein apresentou uma ousada hipótese, admitindo que a energia luminosa se encontrava concentrada sob a forma de grãos ou corpúsculos, quando estava firmemente estabelecido o caráter ondulatório da luz, através das pesquisas de Max Planck que demonstrou ser a luz formada de pulsações contínuas.
Os físicos da época ficaram divididos diante das duas teorias sobre a natureza da luz, quando surge o brilhante físico francês Louis de Broglie, que recebeu o prêmio Nobel em 1920, com a harmonização das teorias existentes, através da hipótese do corpúsculo-onda, aceita pela ciência até os dias atuais.
Do ponto de vista da Física, a luz é uma faixa de vibração eletromagnética, com determinado comprimento de onda e freqüência, que se move no espaço a uma velocidade de 300.000 km/s.
A principal fonte de luz do nosso sistema planetário é o Sol, uma estrela de quinta grandeza.
Cor é uma forma de energia radiante que, transmitida de um corpo luminoso ao olho, age sobre os órgãos da visão. Em 1656, o físico Isaac Newton observou a refração da luz solar, ao atravessar um prisma de cristal, nas sete cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Essas são as cores utilizadas na Cromoterapia.

Inúmeros foram os terapeutas, e principalmente médicos, no mundo inteiro, que pesquisaram a Ciência das Cores ou Cromoterapia. Entre eles, citamos:

DINSHAH GHADIALI – Médico indiano, residente em New Jersey, Estados Unidos. É considerado o estruturador da Cromoterapia em bases científicas. Autor dos livros: “Spectro-Chrome Home Guide”, “Spectro-Chrome Metry Encyclopaedie” (três volumes). Esse médico descobriu os princípios que explicam o efeito terapêutico de cada cor sobre o organismo do ser humano.

EDWIN BABBITT – Médico em New York, Estados Unidos. Autor do livro “The Principles of Light and Colour”. Ele observou que pacientes portadores de doenças mentais, em contato com o raio vermelho, ficavam violentos; enquanto que colocados sob a influência da vibração azul, se acalmavam. Concluiu o Dr. Babbitt: “Algum dia a matéria Médica haverá de constituir-se a partir de substâncias carregadas de cor.”

JOHN OTT – Médico e cientista americano. Diretor do “Environmental Health and Light Institute de Sarasota”, Flórida, E.U.. Autor do livro “Health and Light”. Pesquisou a cura do câncer através dos raios cromáticos em seres humanos, com ótimos resultados.

MAC NAUGHTON – Médico em Londres, Inglaterra. Escreveu o livro “Vibrations”. Relata a grande importância da cor amarela na ativação do sistema linfático.Dizia que o azul produzia o oxigênio necessário para neutralizar o excesso de hidrogênio e de carbono, reduzindo (por oxidação) os radicais livres e alguns ions dissociados.

NIELS FINSEN– Médico em Copenhague, Dinamarca. Autor do livro “Propriedades Actínicas da Luz do Sol”. Fundou o Instituto da Luz para a cura da tuberculose. Relatou curas surpreendentes em cerca de dois mil pacientes com a aplicação da energia colorida. Recebeu o Prêmio Nobel, em 1903.

ROLAND HUNT – Terapeuta em Londres, Inglaterra. Autor de diversos livros, entre os quais “Complete Colour Prescription” e “Colour in Diet”. Afirma Hunt: “A Terapia Cromática é uma Ciência Divina.”



FUNÇÃO DAS CORES

Sabemos que certas cores têm a função excitante, como o vermelho e o laranja, enquanto que outras são calmantes, como o azul e o verde; algumas cores são adstringentes, como o amarelo e o laranja, e outras são dilatadoras, como o verde. Cada cor tem uma ou mais atuações específicas no organismo do ser humano, a semelhança das diversas substâncias químicas.


AZUL– Funciona como regenerador, calmante, lubrificante e analgésico. O azul contribui para a regeneração de ossos, tecidos conjuntivos, veias, artérias, arteríolas e medulas, exercendo dupla função, pois estende sua ação também como atividade analgésica.
No aparelho digestivo desempenha a importante função de eliminar gases.
Acalma o sistema nervoso central e periférico, auxiliando os processos  de angústia, depressão e “stress”. Também o azul é indicado para insônia.


VERDE– Exerce a função de anti-séptico, anti-inflamatório e anti-infecccioso, calmante, isolante de área, regenerador e dilatador.
O verde isola as áreas atingidas por alguma infecção, evitando a contaminação de outros órgãos
Propicia a energia dilatadora em veias, artérias e vasos, quando há obstruções que não permitem o fluxo normal do sangue; e também age na musculatura, como nos casos de parto, facilitando a dilatação do colo do útero.

AMARELO – Essa cor tem a sua principal atuação como revitalizadora, fortificante e estimulante dos campos celulares de nervos, músculos e ossos.
Ativa o funcionamento das diversas glândulas. Estimula as funções peristálticas dos intestinos. Suaviza manchas e cicatrizes da pele, em associação às cores rosa e azul.
Funciona ainda como energia desintegradora de cálculos renais e biliares.
Citamos o caso de uma paciente com cálculos renais (observados em radiografia) que provocavam intensa dor. Apenas com a aplicação da Cromoterapia, usando-se as cores verde, violeta, azul e amarelo, em duas aplicações diárias, após uma semana, a dor desapareceu bem como os cálculos, pois não foram mais evidenciados na chapa radiográfica.


ROSA– Da radiação vermelha, em Cromoterapia, costuma ser mais usada a tonalidade rosa. É a cor específica para o equilíbrio da corrente sangüínea.
O rosa tem as precípuas funções de acelerador, ativador, alimentador e eliminador de impurezas do sangue, bem como a de cauterizador e desobstruidor da circulação sangüínea. Funciona ainda como queimador de gorduras, em conjunto com a cor amarela, realizando verdadeiros “milagres” ao baixar a taxa de colesterol do sangue.
Somente na anemia e na leucemia pode ser usada a cor vermelha.
Tratamos diversos casos de artrose com as cores verde, violeta, azul e amarela, com ótima recuperação. Entretanto, alguns pacientes só obtiveram melhoras quando foi acrescida a cor rosa, antes do amarelo, para ativar a circulação local.


VIOLETA– O violeta é uma cor com imensa aplicação na Cromoterapia pela sua ação como cauterizador e bactericida nos diversos processos inflamatórios e infecciosos. Entretanto, essa cor somente exerce a sua função quando é aplicado o azul para sua fixação.
O conjunto de cores – verde, violeta e azul – exerce uma propriedade equivalente aos antibióticos, com a vantagem de não produzir efeitos colaterais.
Relatamos o caso de uma senhora, com 61 anos de idade, que desenvolveu um tumor de aproximadamente 3x4x2 cm., localizado na região occipital esquerda, cujos sintomas foram febre alta e muita dor. Com apenas sete aplicações do referido conjunto de cores, a sintomatologia e a tumoração desapareceram completamente.


LARANJA – Possui a função de energizador e regenerador dos mais diferentes tecidos e, ainda, atua como eliminador de gorduras.
             Os traumatismos musculares, as fissuras, as fraturas e fraquezas ósseas encontram na cor laranja o seu grande regenerador.
             Diversos pacientes com problemas de incontinência urinária, motivada por flacidez da bexiga, obtiveram a sua recuperação com o uso da cor laranja precedida da cor azul. Também temos obtido excelentes resultados com a utilização da cor laranja em pacientes com esporão de calcâneo.


ANIL – A cor anil, também conhecida como índigo, tem sua aplicação nas hemorragias. Funciona como um eficiente coagulante.
A Cromoterapia se utiliza do “Pyracromos”, aparelho que, ligado à eletricidade, emite as radiações coloridas, conforme as lâminas das sete cores: vermelho/rosa – laranja – amarelo  - verde – azul, anil – violeta, que se coloca diante da lâmpada, no local próprio, de acordo com a indicação para cada doença a ser tratada.



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BASTÃO ATLANTE



Ondina Balzano



bastão atlante


Este Bastão, como o próprio nome indica, provém da Atlântida, onde teve multiplicas aplicações, especialmente na Medicina. Ele é constituído de um bastão de cobre, que possui uma ponta de cristal em um dos lados e um metal no lado oposto. O metal que fecha um dos lados será do próprio cobre, sobreposto, ou de ouro. Um fio de cobre em espiral deve fazer a ligação entre o cristal e o metal.
O Bastão Atlante era usado como instrumento de cura e poder, porque emite uma imensa quantidade de energia, que pode ser direcionada a curta ou longa distância, de forma instantânea.
Nos processos de cura, ele é usado em alta rotação e dirigido para o local doente, pois rapidamente faz o equilíbrio energético, aliviando dores e promovendo o desaparecimento da disfunção.
O Bastão funciona como um mini acelerador de energia atômica, podendo transformar substâncias radiativas em elementos inofensivos; e também venenos químicos, ar poluído, água contaminada, etc. em substâncias neutras.
Os cristais atuam como um poderoso instrumento de transformação, que têm sua força muito aumentada quando associados aos metais.
O Bastão Atlante em alta vibração e apontado para um copo com água (sem encostar a ponta) altera suas moléculas, deixando a água com sabor metálico e com propriedades curativas.
Os cristais são um dos elementos mais importantes do Planeta e quase desconhecidos da atual Humanidade. Entretanto, os atlantes sabiam do seu real valor e utilidade.
A ciência moderna recentemente descobriu a sua importância e o está utilizando na eletrônica. O cristal de quartzo ou dióxido de silicone puro é usado na fabricação de chips de memória dos computadores. Também é empregado na fabricação de muitos equipamentos eletrônicos, como o ultra-som, oscilador para freqüências de rádio, transdutor de energia, condensador energético, etc.
Os terapeutas que já usaram o Bastão na Atlântida, ao pegá-lo na mão, certamente, sentiram como ele funciona.
O Bastão Atlante só vibra com a energia criadora, que é a energia do Amor, que deve estar em sintonia com a mente do operador.
As pessoas que utilizam o Bastão Atlante estarão participando do processo da mudança Universal e colaborando para uma Humanidade mais amorosa e mais equilibrada.
MODO DE USAR: O Bastão Atlante deve ser usado para o alívio de dores e indisposições digestivas, bem como para eliminar uma dor de cabeça ou enxaqueca. Entretanto, será necessário complementar o tratamento com a Cromoterapia ou outra terapia complementar.
DORES – Faz-se movimento circular com o Bastão, no sentido horário, de maneira rápida e depois se aponta para a região dolorida, de 3 a 7 vezes.
ENXAQUECA – Gira-se o bastão no alto da cabeça, no sentido horário, apontando para o coronário, repetindo por 3 vezes. Depois, passa-se o Bastão em todas as regiões cerebrais, não mais girando, mas de um lado a outro, para desbloquear a energia acumulada, começando pelo chakra temporal direito, occipital, temporal esquerdo e frontal.
OBS. – Normalmente, a dor de cabeça desaparece de imediato. Em casos raros pode persistir, quando se recomenda repetir o processo.
Quando a dor de cabeça ainda se manifestar, deve ser caso de hipertensão arterial, que requer tratamento específico.
INDISPOSIÇÃO DIGESTIVA – Coloca-se água em meio copo e faz-se o movimento circular com o Bastão, no sentido horário, rapidamente, diversas vezes, para depois apontar para a água, mas sem encostar na mesma. Repete-se o procedimento de 3 a 7 vezes.



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HOMEOPATIA - MEDICINA SENSITIVA


Ondina Balzano

 

 

homeopatia

 

 

 

 

A Dra. Vivian Hauck possui residência na Dinamarca, mas já morou no Brasil durante 20 anos. Ela tem a formação em Medicina, com especialização em Homeopatia. (CRM-5257098-3).         
A Dra. Vivian tem tratado pessoas em diversos países, através da Medicina Sensitiva, com indicação da Homeopatia. As consultas podem ser à distância, bastando o nome dos pacientes para indicação do tratamento.
A conclusão é de ótimos resultados em todos os pacientes.

 

CONSULTAS: através de Ondina Balzano, palestrante dos Grupos Fênix e GEFA, do Clube Naval - Rio de Janeiro.
Fones: (21) 2256-1400 e 9959-1832
E-mail: ondinabalzano@gmail.com



DEPOIMENTOS: MEDICINA SENSITIVA


1) É com grande satisfação que dou o testemunho do trabalho que fiz com  a Dra. Vivian Hauck, nos últimos seis meses, em grande número de pacientes, de diferentes camadas sociais, experimentando medicamentos preconizados ou não em homeopatia  para as patologias apresentadas, com excelentes resultados, inclusive em pacientes graves.

Dr. Carlos Kassab – médico-homeopata no Rio de Janeiro.

 

2) Acompanhei o trabalho da Dra. Vivian e Dr. Kassab e posso testemunhar sobre a incrível melhora dos pacientes por eles tratados, inclusive de pacientes terminais.
Dra. Emilia Veron – médica no Rio de Janeiro. 



MEDICINA INTUITIVA (ou Medicina Sensitiva):

Dr. Norman Shealy, Ph.d, é co-fundador e ex-presidente da Associacão Médica Holística dos EUA. Autor de vários livros, entre outros, Medicina Intuitiva, no capítulo 3 cita:
O uso da diagnose intuitiva é provavelmente tão antiga quanto a medicina, certamente desde a época de Hipócrates. Muitos médicos famosos ao longo da história do mundo parecem ter se dedicado àquilo que chamaríamos de parapsicologia, e muitos foram, provavelmente intuitivos exepcionais. Paracelso é um exemplo disso; e outro é o Dr. Franz Anton Mesmer que, duzentos anos atrás, estabeleceu as bases da psiquiatria e da psicologia.
O mais famoso diagnosticador intuitivo de todos os tempos viveu neste século, nos Estados Unidos. Pode-se dizer que o trabalho de Edgard Cayce estabeleceu as bases para todos os diagnosticadores intuitivos que apareceram posteriormante.



Carolyn Myss, Ph.d , teóloga, escritora e editora, trabalhou junto com o Dr. Norman Shealy desde 1985, numa parceria que combina a  intuicão e  treinamento para ajudar as pessoas a entender a causa de ficarem doentes.
C. Myss tem mestrado em estudos Religiosos com especializacäo em dimensões psicológicas da espiritualidade. Durante os anos posteriors, compreendeu que a intuicão é um atributo natural do espirito humano que pode ser desenvolvido e disciplinado para benefício da própria vida.
Ela é uma conferencista internacional no campo da consciência humana e amplamente reconhecida pelo trabalho pioneiro com o Dr. Shealey no ensino do diagnóstico intuitivo.



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ENXAQUECA E CROMOTERAPIA

Ondina Balzano



enxaqueca e cromoterapia



Enxaqueca é um tipo de cefaléia que consiste em sensações dolorosas por toda a cabeça ou parte dela, apresentando um conjunto de sintomas, como enjôo, dor nos olhos, cansaço, irritabilidade, que podem acometer os indivíduos alternada ou simultaneamente, e cujas crises se repetem periodicamente.
A Enxaqueca pode ter várias causas, tais como fatores psicossociais, distúrbios psíquicos, hormonais e metabólicos, consumo de bebidas alcoólicas e drogas, problemas músculo-esqueléticos, circulatórios, neurológicos, entre outros.
O sistema endócrino é considerado um agente expressivo para desencadear a enxaqueca, especialmente em mulheres que se encontram no período pré-menstrual.
A Cromoterapia proporciona um grande alívio para as mulheres que sofrem com a Enxaqueca, pois é possível desbloquear as regiões cerebrais comprometidas, através das cores indicadas; e também tratar o útero com as cores apropriadas para eliminar as desconfortáveis cólicas. Os distúrbios na coluna cervical e no sistema muscular da região da nuca podem originar a Enxaqueca.
Outra causa comum no desenvolvimento da Enxaqueca está nas deficiências visuais, como hipermetropia, miopia, astigmatismo, etc., não tratadas.
Afecções do nariz ou das cavidades nasais, como a rinite, ou uma inflamação prolongada dos seios da face, como a sinusite, podem ser responsáveis pelo desenvolvimento das crises da Enxaqueca.
A Cromoterapia tem solucionado inúmeros casos de rinite e sinusite com as cores específicas nas regiões cerebrais, verde, azul e amarelo; e nos locais comprometidos com as cores: verde, violeta e azul.
Também problemas da área digestiva, ou mais especificamente disfunções do fígado ou vesícula costumam provocar a Enxaqueca. Trata-se as regiões cerebrais com as cores indicadas; e o aparelho digestivo com as cores de acordo com cada problema.
Outro fator que provoca a Enxaqueca é a hipertensão arterial. Igualmente nesses casos a Cromoterapia tem obtido ótimos resultados, pois aplica as cores mencionadas nas regiões cerebrais; e ainda trata a hipertensão com as cores verde, rosa e azul. Mais rara é a situação de o paciente manifestar a Enxaqueca originária de um tumor cerebral, o que requer um tratamento especializado. Geralmente, antes de aparecer a dor, há uma fase inicial em que os vasos sangüíneos cerebrais se estreitam, produzindo uma irrigação insuficiente do sangue no cérebro. O organismo reage, provocando a dilatação dos vasos para normalizar o fornecimento de oxigênio do cérebro; e com isso desencadeia uma dor latejante, que caracteriza a Enxaqueca.
Segundo estatística da OMS (Organização Mundial de Saúde), um terço da população mundial adulta sofre de Enxaqueca; entretanto, a metade dos casos não tem diagnóstico e se caracteriza como simples dor de cabeça, pois muitas pessoas que têm Enxaqueca não procuram o médico e passam a conviver com a sua dor, tomando apenas analgésicos.
A Cromoterapia pesquisou a origem da Enxaqueca e encontrou como causa básica o fator energético de entrada de energia pelo vórtice Occipital, podendo estar aliada a uma causa fisiológica ou psicológica. A Ciência das Cores tem condições de atenuar e até mesmo eliminar a Enxaqueca, recuperando o paciente, porque vai interferir na quantidade e qualidade das reações químicas, que são a fonte de energia do organismo como um todo, produzindo o seu reequilíbrio físico e energético, fazendo com que a entrada de energia cósmica retorne ao vórtice Coronário.
O ser humano possui cinco vórtices na cabeça: Coronário, Frontal, Occipital e os dois Temporais, direito e esquerdo; sendo os quatro últimos considerados vórtices auxiliares, pois na verdade a energia cósmica tem o seu fluxo normal direcionado ao vórtice Coronário.
O diagnóstico da Enxaqueca não poder ser feito somente através de exames convencionais que pesquisam apenas o físico, pois afirmamos que sua origem é energética, conforme comprovam as centenas de pacientes curados dessa doença com a aplicação das cores – verde, azul e amarela - nas regiões cerebrais, aliada ao tratamento do órgão físico em disfunção, também com as cores adequadas a cada caso. Usamos em Cromoterapia um aparelho denominado “aurímetro” ou “aurameter” para fazer a medição energética do paciente, verificando por qual vórtice está penetrando a energia cósmica. Esse aparelho também serve para medir as regiões do corpo que estão com falta de energia, possibilitando a localização de distúrbios orgânicos.
Além desse, a Cromoterapia se utiliza do “Pyracromos”, aparelho que, ligado à eletricidade, emite as radiações coloridas, conforme as lâminas das sete cores: vermelho/rosa – laranja – amarelo - verde – azul – anil – violeta, que se coloca diante da lâmpada, no local próprio.
A título de exemplo, citamos o caso de uma senhora, de 57 anos de idade, que sofria de Enxaqueca e Hipertensão há vinte anos. Segundo informação da paciente, ela tomava oito comprimidos de Tonopan, diariamente, mais duas injeções para aliviar a dor e ter condições de trabalhar, pois lecionava em uma escola. Após sete aplicações de cores, desapareceu a Enxaqueca e, com vinte e quatro aplicações cromáticas, a pressão arterial estabilizou, tendo o seu próprio médico suspendido as medicações indicadas por considerá-la completamente curada.


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ESTUDANTES E CROMOTERAPIA



Ondina Balzano


cromoterapia e estudantes

A Cromoterapia é uma ciência médica-energética, assim como a Homeopatia e a Acupuntura. Ela está fundamentada em três ciências: a Medicina, definida como a arte de curar; a Física que estuda as transformações da energia, explicando a natureza da luz; e a Bioenergética, ciência que analisa a energia vital e comprova a existência do corpo bioenergético.
Muitos estudantes encontram sérias dificuldades nos estudos pela falta deconcentração, mas desconhecem que a sua origem geralmente é energética.
O homem vive, consciente ou inconscientemente, envolto por um complexo campo de radiações, formando um verdadeiro oceano de energias.
Todo ser humano recebe ao nascer a energia cósmica através de um vórtice na cabeça, cuja localização vai depender do tipo de parto. Na cabeça existem cinco vórtices, sendo só um próprio para receber essa energia, que se chama Coronário, e os outros são vórtices auxiliares: Frontal, Occipital, Temporal Direito e Esquerdo, que também podem captar essa energia quando o parto for traumático para o bebê, pois o Coronário se fecha automaticamente. Porém, a entrada de energia cósmica por um vórtice auxiliar pode acarretar inúmerosproblemas. É possível verificar por qual vórtice penetra o fluxo energético através de um aparelho denominado “aurameter”.
Esses vórtices fazem parte do corpo de energia, que os russos denominaram de bioplásmico e os americanos de bioenergético. Na realidade, existem sete vórtices principais ao longo do corpo e outros auxiliares.
Diversos pesquisadores comprovaram cientificamente a existência desse corpo energético através de aparelhos, como:


Semyon D. Kirlian, russo, que fabricou uma máquina com a capacidade de fotografar o halo de energia ou Aura, que circunda a periferia do corpo humano, mostrando o órgão ou sistema em disfunção para receber o tratamentoadequado. A foto-aura é de grande importância no diagnóstico de doenças, através da análise da foto da ponta dos dedos, pois representam os diversos órgãos de acordo com os meridianos estudados na Acupuntura;

Dr. Hiroshi Motoyama, japonês, Ph.D. em Filosofia e Psicologia Clínica, considerado pela UNESCO como um dos dez cientistas mais importantes do mundo, o qual  inventou  um aparelho para medir as reações dos plexos nervosos pela ativação de um vórtice, pois origina-se um excesso de energia mensurável nas terminações dos meridianos das mãos e dos pés;

Dra. Shafica Karagulla, Neuropsiquiatra e Professora de Psiquiatria na Universidade de New York, USA, cuja pesquisa assinala uma grande conquista na área da Medicina, pois obedeceu à metodologia científica, e demonstrou queos processos das doenças têm uma correspondência  no campo ou corpo energético humano, evidenciados nos seus centros de força ou vórtices.  
A direção do fluxo energético nos bebês é um assunto de vital importância, mas quase desconhecido pela maioria das pessoas.
Sempre que o nascimento de um bebê ocorrer através de parto natural, a energia cósmica penetrará pelo vórtice Coronário, distribuindo-se pelos outros vórtices e mantendo o equilíbrio físico-energético. Entretanto se a criança nascer de um parto cesáreo, apresentará entrada de energia pelo vórtice Frontal esofrerá as suas conseqüências, manifestando um comportamento irrequieto, agitado; às vezes com insônia e dificuldade para se concentrar, o que prejudicará o seu aprendizado na escola.
Se a criança ou o jovem não corrigir a entrada do fluxo de energia, sentirá o problema de falta de concentração para o resto da vida. Poderá estudar e até cursar uma faculdade, mas terá as dificuldades citadas, e também a falta de memorização, sendo obrigado a ler muitas vezes a mesma lição.
O parto mais traumático ainda para o bebê, como o caso de o cordão umbilical estar enrolado no pescoço ou o uso de fórceps, fará com que o fluxo energéticopenetre pelo vórtice Occipital, podendo desenvolver a enxaqueca ou alguns problemas neurológicos.
Com as aplicações da Cromoterapia é possível normalizar a referida entrada de energia para o Coronário, deixando a criança mais calma e desenvolvendo a capacidade de concentração, o que irá facilitar os seus estudos, bem como o seu trabalho futuro em qualquer profissão que escolher.
Este é um dos motivos para que a mulher grávida escolha o PARTO NATURAL para ter o seu bebê.

 


PERGUNTAS E RESPOSTAS

1) Todo ser humano recebe a energia cósmica ao nascer?
Certamente. Quando o parto é normal, a energia penetra pelo vórtice central ou coronário.

2) O que acontece no parto cesáreo?
No parto cesáreo há uma agressão ao bebê, que entra no mundo abruptamente, recebendo a energia cósmica pelo vórtice frontal, o que pode causar hiper-atividade e falta de concentração, que pode causar dificuldades de aprendizado.

3) Quais outras perturbações podem ocorrer no parto?
Se o parto for muito traumático, estando o bebê com o cordão umbilical enrolado no pescoço, a entrada de energia se dará pelo vórtice occipital, podendo ocasionar problemas neurológicos.

4) Como essa situação se comprova?
Através de um pequeno instrumento denominado “aurameter”.

5) A ciência já aceita essas explicações?
Somente a chamada Medicina Complementar ou energética.



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ESTRESSE E CROMOTERAPIA



Ondina Balzano


A vida calma dos primórdios da civilização transformou-se numa tremenda agitação com suas conseqüências perturbadoras para o homem. A evolução tecnológica acarretou ao ser humano muitos problemas emocionais, pois ele passou a ter cada vez mais preocupações que foram desenvolvendo a angústia, a ansiedade e as fobias. Não só o homem de negócios, o profissional em qualquer área, mas também o jovem convive com a dúvida, o medo de falhar e a expectativa como, por exemplo, de aprovação no Vestibular ou de conseguir um emprego; ou enfrentam problemas de ordem familiar e, social que geram sentimentos conflitantes causadores da depressão e do "stress". Além disso, o "stress" também é ocasionado por uma grande perda de energia cósmica e até mesmo por um desequilíbrio no campo bioenergético do ser humano. A princípio pode parecer que a origem do “stress” esteja relacionada apenas a fatores emocionais e energéticos; entretanto são diversas as causas Físicas que desencadeiam a situação de "stress”, como:
- exaustão por excesso de trabalho;
- deficiência de nutrição;
- insuficiência de sono;
- poluição ambiental;
- variações extremas de temperatura;
- radiação eletromagnética;
- efeitos de drogas e remédios;
- energia geopática.
Dentre os efeitos nocivos de drogas e remédios está o uso de cocaína, de heroína, de maconha; de LSD, de anfetaminas, etc.. Infelizmente a maioria dessas drogas são consumidas pelos jovens que, buscando um êxtase passageiro, destroem a saúde e só muitos anos mais tarde vão ter talvez a consciência dos seus malefícios, quando não morrem antes vitimados pelo seu excesso. Os agentes poluentes não só contribuem para desenvolver o "stress" como podem ser os causadores de muitas doenças:


Fumaça do cigarro – atinge também a não fumantes, mas que se encontram no mesmo ambiente dos fumantes, pois as estatísticas mostram o aumento da incidência de câncer nessas pessoas.

Toxidade do alumínio – pesquisas recentes mostram que grande número de pacientes com o Mal de Alzheimer apresentam altos níveis de alumínio no tecido cerebral, que podem ter origem no uso constante de panelas de alumínio para cozinhar os alimentos.

Poluição eletromagnética – a respeito desse tipo de poluição, pode-se dizer que as linhas de alta tensão, fornos de microondas, tubos de raios catódicos (lâmpadas fluorescentes) e outros equipamentos elétricos produzem “stress” e efeitos biológicos negativos, como câncer infantil e fetos com anormalidades. Existem pesquisas com famílias que moram próximo de linhas de alta tensão comprovando a incidência de câncer em crianças. Os soviéticos concluíram que a exposição de seres humanos às radiações produzidas pelos fornos de microondas costuma provocar o aparecimento de catarata.

A Terapia das Cores tem condições de dar o equilíbrio necessário ao homem, refazendo e mantendo o seu campo de energia e a sua saúde, através da aplicação das luzes coloridas. E, assim, com um novo ânimo e com uma imensa disposição, o ser humano estará apto a enfrentar os problemas que o sufocavam, encontrando sempre a melhor solução. A Cromoterapia é uma medicina-energética que nasceu no antigo Egito e, como um método natural de cura, ressurge para acompanhar a Medicina do Novo Milênio.



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FOTO AURA


Ondina Balzano





A Cromoterapia é uma ciência médica-energética que usa as cores do espectro solar para restabelecer a saúde. Ela está baseada em três ciências: Medicina, Física e Bioenergética. Aura ou halo energético é a emanação colorida do campo de energia que envolve a matéria. O conhecimento sobre a existência da aura é muito antigo. Todas as filosofias orientais já falavam sobre o halo luminoso que envolve os seres humanos. As auréolas de luz representada em volta da cabeça dos Santos é uma prova de que nos primórdios a Igreja Católica admitia a aura. Diversos pintores retrataram os Santos com halos brilhantes em torno da cabeça ou do corpo todo. Qualquer manifestação no corpo físico acontece antes no campo energético ou aura, que registra tanto os estados emocionais positivos quanto os negativos, a saúde como a doença, as predisposições e outras ocorrências. Os cientistas russos afirmam que existe um modelo organizador energético que preside a formação do corpo físico e que por isso auxilia na sua regeneração quando ocorre uma disfunção. O halo de energia ou aura varia de cor, tamanho, formato e aspecto, conforme as diferenças emocionais e de acordo com o estado de saúde no momento. Nos seres vivos a aura é vibrante, dinâmica e mutável, enquanto que nos minerais é estável e imutável. Somente foi possível comprovar a existência da aura através da pesquisa do russo Semyon Davidovitch Kirlian que, em 1939, inventou uma máquina com a capacidade de fotografar essa energia. Entretanto a Rússia só permitiu a divulgação dessa pesquisa na década de 1960. A foto-aura, ou foto Kirlian, ou eletrofotografia, ou ainda efluviografia é o registro visual de uma parte do campo de energia da matéria, através de um filme fotográfico na máquina especializada que usa alta freqüência. Nos seres humanos ela expressa uma síntese da situação de todos os corpos, em especial entre os corpos físico e energético. Pode-se dizer que a foto da aura é uma das comprovações do corpo de energia, denominado de bioplásmico pelos russos e de bioenergético pelos americanos. Através da análise da aura ou auranálise é possível se fazer um diagnóstico até mesmo preventivo, pois a aura mostra situações que ainda não se manifestaram no corpo físico. Então, feito o diagnóstico através da foto-aura, que indica qual o órgão ou o sistema que está em disfunção, aplica-se a cor indicada a cada caso para restaurar o equilíbrio físico-energético naquela região do corpo humano. Conclui-se, portanto, que a foto da aura é de grande importância no diagnóstico das mais diversas enfermidades. OBS.: Para maiores detalhes consulte o site:   www.fotoaura.com.br

NOTA: A partir de 1º/12/2000, conforme decisão da Diretoria do V Congresso Mundial de Kirlian - 2000/Curitiba, o termo Kirliangrafia foi substituído por "Bioeletrografia" como nome oficial a nível internacional. Sempre entendi o termo "Kirliangrafia" como uma homenagem ao pesquisador russo KIRLIAN e creio que os argumentos apresentados no Congresso não justificaram a alteração.



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PARTO - MEDICINA DO AMOR



Cristina Balzano Guimarães




GESTAÇÃO E BEBÊ


A gestação é uma dádiva universal que as mulheres receberam para dar origem a um novo ser. É um período em que ocorrem muitas mudanças físicas, psicológicas e energéticas na vida da mãe, decorrentes das alterações hormonais e emocionais, preparando-a para a chegada do bebê.
Estas mudanças físicas visíveis são bem recebidas quando de uma gravidez desejável, já as mudanças emocionais e energéticas nem sempre aceitas são, de um modo geral, percebidas por uma maior sensibilidade no nível das emoções e das energias.
A grávida parece estar num estado perfeito de iluminação divina, pois sua aura irradia amor, beleza, calma, paz...
O maior desejo de toda mulher que vai ser “mãe” é que seu filho nasça saudável e seja feliz. A saúde é a jóia mais preciosa do ser humano, que lhe permite participar da vida em todos os níveis: físico, mental, emocional e espiritual por proporcionar o alimento, a atenção, o carinho e o amor a si e a seus filhos. Só assim será formada a mola mestra para conduzir a um futuro de felicidades, bem como a uma geração de indivíduos mais conscientes das suas responsabilidades pela saúde sua e do Planeta.
Este novo método de receber bebês, com amor e respeito, através de parto humanizado é o início de uma grande mudança na humanidade, que deverá sentir a simplicidade do passado, para viver a tecnologia do presente e encontrar a sua origem divina no futuro.
Neste sentido a Cromoterapia se torna um excelente recurso para utilização com grávidas, não só no relaxamento para que se sintam tranqüilas e confiantes, como também para auxiliar no desenvolvimento do bebê, devendo-se utilizar a cor azul que é protetora, calmante e relaxante, seguida da amarela, cuja principal propriedade é a formação de ossos e músculos. A cor verde, com sua função dilatadora, é de grande auxílio durante o trabalho de parto para acelerar a dilatação do colo do útero.
Ao longo dos anos, alguns médicos em todo o Mundo vêm trabalhando no sentido de transformar o parto convencional (com a mulher deitada e imóvel) num parto mais natural, com a mãe na posição de cócoras e com sua efetiva participação. Também é aconselhável a presença do pai para prestar sua colaboração emocional e material à mulher, a fim de que juntos possam acolher o novo Ser com amor e carinho, em substituição à tradicional palmada que o bebê percebe como agressividade.
Também as cores são indicadas para o tratamento do nervo ciático (ciatalgia) que é uma afecção muito comum durante o período de gravidez, assim como de problemas no aleitamento materno.
Além das terapias mencionadas, acrescentam-se outros cuidados tais como massagens, banhos e exercícios que devem ser dispensados às mamães em um conjunto de operações normalmente exercido por “doulas”.

DOULA



medicina do amor


Especializei-me no trabalho com gestantes, bebês e crianças, realizando minha grande missão como doula, isto é, acompanhante de gestantes em trabalho de parto, proporcionando-lhes suporte físico e emocional.
Doula é uma palavra de origem grega traduzida como escrava, “servente mulher”, “servente confiada”, ou ainda “mulher experiente em parto que apóia a mãe”.
Na Europa, assim como nos Estados Unidos e Canadá é muito utilizado o trabalho de doulas. A estatística informa que existem 12.000 profissionais nos Estados Unidos, das quais 3.500 fazem parte da DONA (Doulas of North America) – Organização fundada em 1992 para certificação e suporte da nova profissão.
Sua principal função é oferecer apoio, conforto e segurança à gestante ou ao “casal grávido” durante o trabalho de parto, utilizando recursos naturais como massagens, do-in, bola suíça, banho morno, exercícios respiratórios e outros que facilitam a dilatação do colo do útero e o encaixe do bebê.
Segundo dados estatísticos colhidos pela pesquisa do Dr. Kennell (professor e pediatra na Case Western Reserve University em Cleveland, Ohio), sobre o trabalho realizado pelas doulas houve uma sensível diminuição de procedimentos agressivos durante o parto, a saber: - A taxa de cesárea diminuiu em 50 %;
- O uso de fórceps foi reduzido em 40 %;
- O pedido para analgesia epidural diminuiu em 60%;
- O uso de ocitocina baixou para 22,5%;
- A duração do parto foi reduzida em 25%.

 


medicina do amor



Então, observa-se que este acompanhamento é de grande auxílio à mulher no parto, principalmente aqui no Brasil, que é o País campeão de cesárea. Na realidade, esta prática já existe há séculos, pois a mamãe, historicamente dava à luz em casa, cercada por mulheres da família que lhe transmitiam apoio e segurança, situação esta que está retornando nos dias de hoje porque, de fato, a grávida sente esta proteção como indispensável. Desempenhei a atrividade como doula em Porto Alegre, desde 1997, por sentir em experiência própria o quanto é necessário esta proteção. Em 1989, tive o apoio da doula Fadynha em meu primeiro parto, no Rio de janeiro, que foi fácil, rápido e indolor; já em 1997, em meu segundo parto, em Porto Alegre, não tive o serviço da doula, sendo este bastante difícil, demorado e dolorido. Entretanto, este fato tornou-se de grande aprendizado, porque descobri a verdadeira necessidade de as mulheres se sentirem apoiadas por uma profissional num momento tão único e íntimo em suas vidas. Atualmente, o Brasil já dispõe da Associação Nacional de Doulas – ANDO, com sede no Rio de Janeiro, que tem por objetivo dar apoio e reconhecimento para as doulas brasileiras e cujas informações podem ser obtidas através do Site: www.doulas.org.br Confesso o meu orgulho em participar da diretoria dessa organização que vem trazer enorme benefício para a mulher na sua sublime missão de ser mãe. Concluindo, posso dizer da relevância dessa atividade, não só pela ajuda às mães, como também, num nível mais abrangente, pela contribuição à Humanidade, fazendo chegar ao mundo os bebês mais tranqüilos, com menos traumas e, como conseqüência desse parto humanizado, haverá o desenvolvimento de seres mais equilibrados na vida adulta, para conduzir os destinos das nações com a bandeira da paz. Após esta breve dissertação sobre a influência fundamental da doula para a mulher durante o trabalho de parto, indico os diversos tratamentos da Cromoterapia.



CORES NA GRAVIDEZ


1 mês – Verde e Azul no aparelho digestivo, para melhorar os enjôos.
 Azul geral – no corpo, com movimento ziguezague, a partir dos ombros até
os pés.
2 mês – Azul geral para transmitir calma e auxiliar na formação do feto.
3 mês – Azul e Amarelo no aparelho reprodutor para fortalecer a formação dos ossos do feto. Azul geral.
4 mês – Azul e Amarelo no aparelho reprodutor. Azul geral.
5 mês – Azul e Amarelo no aparelho reprodutor. Azul geral.
6 mês – Verde e Azul na coluna e Azul no aparelho reprodutor. Azul geral.
7 mês – Verde e Azul na coluna lombar e região pélvica. Azul geral.
8 mês – Verde e Azul na coluna lombar e região pélvica. Azul geral.
9 mês – Verde e Azul na coluna lombar e região pélvica. Azul geral.



CORES NO PARTO

Para alívio de dores:
2’ Azul – na coluna lombar 2’ Verde – idem 2’ Azul – idem
Para aumentar a dilatação: 40” Amarelo – na Hipófise 2’ Verde – no colo do útero
Obs.- Repetir a aplicação de 2 em 2 horas e no final até de meia em meia hora.



CORES NO ALEITAMENTO (1 a 3' cada cor)



FALTA DE LEITE:
1’ Verde – sobre as mamas (de baixo para cima)
1’ Rosa – idem
1’ Azul – idem

EXCESSO DE LEITE:
1’ Azul – sobre as mamas (circular)
1’ Verde – idem
1’ Azul – idem

LEITE EMPEDRADO:
1’ Verde – sobre as mamas (circular)
1’ Amarelo – idem
1’ Azul – idem

MASTITE (inflamação das mamas):
1’ Verde – sobre as mamas (circular)
1’ Violeta – idem
1’ Azul – idem



CASOS



Relato de casos, onde a Cromoterapia teve grande importância:
1º Caso – Gestante com 40 semanas, prodomando há dois dias, bolsa rota há 12 horas. Um dos recursos utilizados foi a Cromoterapia, através da cor Amarela, estimulando a glândula Hipófise para liberação de ocitocina (hormônio que faz o útero se contrair para que ocorra a dilatação); e da cor Verde no colo do útero, estimulando a dilatação. Em 8 horas desenvolveu a dilatação completa, tendo um parto natural. Como a parturiente vinha de uma cesárea anterior, a placenta ficou retida, porque aderiu na cicatriz e através da cor Amarela foi a mesma liberada naturalmente, não necessitando assim de uma intervenção.
2º Caso – Mãe com cinco dias de pós-cesárea, amamentando, mas com empedramento e dificuldade na descida do leite. Foram utilizadas as cores Amarela e Azul com efeitos surpreendentes, pois no momento da aplicação já houve a liberação do leite, sendo que o mesmo pingava durante a sessão cromoterápica.



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ACUPUNTURA

Élcio Souza



acupuntura




A acupuntura é um dos componentes da Medicina Tradicional Chinesa. Pode ser entendida como um conjunto de procedimentos terapêuticos que visam introduzir estímulos em certos lugares anatomicamente definidos - os pontos de acupuntura - a fim de obter do organismo, em resposta, a recuperação global da saúde, ou a prevenção da doença, através de incremento dos processos regenerativos, de normalização das funções orgânicas de regulação e controle, de modulação da imunidade, de promoção de analgesia, de harmonização das funções endócrinas, autonômicas e mentais. Quando a energia está em desequilíbrio, havendo excesso, há bloqueio ou insuficiência, não sendo tratada, pode levar à doença clínica.
É por isto que age também de forma preventiva.
Trata o indivíduo como um todo indissolúvel, corpo e mente. Ela não trata doenças e sim doentes. É preventiva e curativa. Os pontos de acupuntura são locais específicos no corpo onde se pode fazer a inserção da agulha e/ou a aplicação da moxa (bastão de artemísia) sobre a pele, o que pode causar certas sensações e reações em determinadas regiões ou em determinados órgãos, de forma a se obterem resultados terapêuticos. Através da acupuntura, pode-se reorganizar o fluxo de bioenergia (Tchi) que circula nos canais de energia ("Kings", meridianos). A introdução das agulhas nos pontos específicos do corpo humano promove alterações em seu potencial elétrico permitindo que as energias sejam fortalecidas e equilibradas
Estas são vigorosas quando existe saúde e circulam livremente pelos canais energéticos que envolvem o organismo humano.
Acupuntura (Zhen Jiu): ciência criada e desenvolvida na luta contra as doenças, visa a combater diversas disfunções orgânicas por meio de agulhas, as quais são aplicadas no corpo em pontos específicos.
A "Organização Mundial de Saúde (OMS)", importante órgão da ONU, reconhece a eficácia da terapia com Acupuntura no combate de diversas enfermidades e a recomenda aos seus países membros. A Acupuntura auricular é também uma excelente e efetiva terapia complementar, de fácil aplicabilidade, de resultados rápidos e não apresenta efeitos colaterais. Além do mais, ela pode combater diversos tipos de enfermidades. A Acupuntura e a Moxabustão são terapias importantes da Medicina e Farmacopéia Tradicionais Chinesas. Devem-se considerar as precauções e as contra-indicações. As emoções são responsáveis por 90% das doenças, ou seja, o nervosismo, ansiedade, medo, preocupação, tristeza, raiva, mágoa, ressentimento, depressão, quando constantes na nossa vida, são capazes de baixar a energia de defesa que protege nosso organismo das moléstias.
É uma terapia preventiva e curativa, eficiente nos seguintes casos: equilíbrio energético geral, relaxamento, dor na coluna, TPM, bursite, tendinite, torcicolo, sinusite, rinite, bronquite, gastrite, dor nas articulações e joelho, estresse, ansiedade, nervosismo, depressão, dentre outros. O tratamento não tem efeitos colaterais.
Busca a causa do problema, equilibra todo o sistema físico e emocional para que o resultado seja eficiente. Mesmo nos casos em que o organismo está muito debilitado, há uma grande melhora na qualidade de vida do paciente.



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CRISTALOTERAPIA



Élcio Souza



cristais-cores




As Terapias Holísticas utilizam um somatório de técnicas milenares e modernas, e entre elas a utilização das pedras e cristais como estímulo, essa técnica torna, ainda mais eficiente, suave e natural, para a busca de autoconhecimento e equilíbrio, e um aumento da capacidade de superar obstáculos, procurando assim alcançar a harmonia e sua realização interior.
Algumas técnicas como: Massagem com Pedras e Cristais, Harmonização e Equilíbrio dos Chacras, Auriculoterapia, Reflexologia e Visualizações Criativas, em conjunto com a energia e capacidade de harmonização das Pedras e Cristais, trazem para todos uma forma eficiente e natural de busca do bem-estar e qualidade de vida.
Os cristais pertencem à Mãe Terra que os protege e os energizam; são poderosos instrumentos de cura, tanto a nível físico como espiritual. A sua força consiste na capacidade de buscar sintonia com essas freqüências e direcionarmos nossos próprios poderes e, por isso, o mais importante ao se lidar com os cristais é que conseguimos harmonizar nossas vibrações com o campo harmônico e organizado estruturalmente dessas pedras. Trazendo para nosso benefício, a capacidade de interiorização das características vibracionais delas. Existe uma variedade imensa de cristais, cada um deles transmitindo uma energia particular com um efeito bem específico. A Terra é uma pequena parte de uma vasta rede de energia. Apesar de ser criado por ela, o nosso planeta agora contém as suas próprias vibrações. Alguns destes poderes, e suas manifestações, ocultam-se e formam-se para nos beneficiar.
As pedras são baterias mágicas que contêm e concentram as energias da Terra. Os poderes dentro das pedras estão disponíveis para todos nós. Usar os tesouros da Terra com sabedoria, o beneficiarão com tudo o que verdadeiramente necessita. Os cristais funcionam como "pontes" energéticas que nos auxiliam nos processos de auto-proteção, cura e autoconhecimento.
No corpo físico, os cristais atuam em pontos infecciosos, dores musculares ou nervosas.No corpo astral, atuam em vários níveis, de forma energética, de acordo com o direcionamento de quem conduz a terapia.
No processo terapêutico a força cristalina desperta as potencialidades do ser humano, e com isso ele aprende a expressar ativamente sua essência de luz. Por exemplo, aplicando o quartzo rosa no chacra cardíaco, deixa-se um coração pleno de energia amorosa e desperta-se a capacidade de amar. A utilização de cristais na aura e nos chacras, também dissolve e libera energias acumuladas, que às vezes podem estar ligadas á algum trauma passado, e ainda oferece um novo padrão energético mais elevado.
Equilibrar e alinhar os corpos sutis e os chacras com cristais promove ao ser humano uma profunda integração e harmonia com si mesmo e com o Universo. Esses são os objetivos da utilização da Cristalterapia, ajudar como estímulos na Terapia Holística, ao iniciar uma busca através de autoconhecimento, que nos capacita a busca do equilíbrio e a superar obstáculos, procurando alcançar a harmonia e a realização interior.




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FITOTERAPIA


Élcio Souza

 

camomila

 


No momento em que o primeiro ser humano surgiu no planeta, as plantas já existiam havia mais de 400 milhões de anos. Da forma como os conhecemos hoje. Eles evoluíram a partir dos organismos eucariontes fotossintetizantes, uma espécie de algas primitivas.
O homem moderno, o Homo sapiens, só ganhou forma e vida cerca de 50 mil anos atrás. A partir de então começou a fazer uso das plantas. Há registros antigos, como desenhos em cavernas, escritos e símbolos, que revelam uma ligação muito íntima do homem com a natureza, principalmente com as plantas.
O conhecimento sobre as plantas sempre tem acompanhado a evolução do homem através dos tempos. As primitivas civilizações cedo se aperceberam da existência, ao lado das plantas comestíveis, de outras dotadas de maior ou menor toxicidade que, ao serem experimentadas no combate à doença, revelaram, embora empiricamente, o seu potencial curativo. Toda essa informação foi sendo, de início, transmitida oralmente às gerações posteriores, para depois, com o aparecimento da escrita, passar a ser compilada e guardada como um tesouro precioso. A origem da fitoterapia se perde no tempo e na história da humanidade. Desde que o homem pisou na face da Terra, há cerca de 150 mil anos, existem indícios da utilização das plantas para tratar problemas de saúde. Em todas as s
ociedades antigas: egípcia, chinesa, grega, indiana, africana e até esquimó há algum registro dessa sabedoria, que acabou gerando um banco de dados de dar inveja aos mais dedicados pesquisadores. É claro que nada surgiu ao acaso, muito do que se sabe apareceu por tentativa e erro. Aos poucos, as plantas e suas propriedades foram se popularizando e os conhecimentos de todas as culturas se somando.

 

 

As Plantas Medicinais

Plantas medicinais são aquelas capazes de curar doenças e promover o equilíbrio geral do organismo humano, devolvendo-nos o bem-estar. Todos os vegetais produzem uma série de substâncias químicas durante o seu metabolismo. Entre esta, encontram-se substâncias especiais que ajudam na adaptação das plantas ao meio em que vivem, agindo contra predadores, impedindo o desenvolvimento de outros vegetais ao seu redor ou ainda protegendo a planta contra doenças e pragas.
Essas substâncias, também chamadas de princípios ativos naturais, têm a sua produção influenciada por diversas condições ambientais, como tipo de clima, solo, quantidade de água, altitude e latitude. O emprego de técnicas de cultivo adequadas, que levam em conta todos os fatores que promovem o desenvolvimento da planta, é essencial para a obtenção de princípios ativos na proporção e concentração desejadas.
Um grande número de princípios ativos naturais pode ser aproveitado na forma medicinal para tratar diversas enfermidades. Não podemos nos esquecer, no entanto,de que o uso das plantas pode também trazer conseqüências desastrosas. Está mais do que comprovado pela ciência que as plantas devem ser usadas com parcimônia e muito cuidado. Isso porque, além de curar, elas também podem causar intoxicações e envenenamentos. Existem plantas extremamente tóxicas que, com uma simples dose, podem levar à morte. Evite a auto medicação.



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PLANTAS NARCÓTICAS



Geraldo Rosa Lopes


Coca



Nas modernas sociedades, os narcóticos e os alucinógenos têm sido usados de forma leviana e irresponsável, em uma frenética busca de prazeres efêmeros e de ilusórias sensações delirantes.
Verdadeiros objetos de hedonismo, de diletantismo e de mundanismo, essas substâncias causam graves reações psicóticas e esquizóides, comportamentos anti-sociais, chegando mesmo a extremos de atos agressivos e até criminosos.
Provocam dependência física, psicológica, graves distúrbios sensoriais e mentais, reações de despersonalização, podendo levar, dependendo das doses utilizadas, a estados de coma e até à morte.
A estrutura química desses alucinógenos, isto é, seus princípios ativos ou alcalóides, estão estreitamente identificados com a composição de hormônios existentes no encéfalo, tais como a serotonina, a epinefrina, a dopamina e a nor-adrenalina.
Em conseqüência, devido a essa semelhança química entre os alcalóides e os hormônios cerebrais, há uma verdadeira competição para ocupar os receptores específicos existentes nos neurônios e o resultado é que as funções psicofisiológicas do sistema nervoso ficam totalmente alteradas, suprimidas, estimuladas ou modificadas, determinando, pois, todo um contexto de sintomas de alucinações, delírios, profundas alterações psíquicas e despersonalização.
A palavra “alcalóide” significa “semelhante aos álcalis” – que produzem reações do tipo alcalina.

 



Papoula


No século XVI, o famoso médico e filósofo Theophrastus Bombastus Von Hohenheim, também conhecido como Paracelso, escreveu uma obra monumental, a “Astronomica et Astrologica Opuscula”, na qual denominou esses princípios ativos de “Quinta-Essentia”. Nas antigas sociedades, as plantas que possuem essas substâncias narcóticas, foram consideradas como dádivas dos deuses, ou “plantas sagradas”, que possibilitavam a comunicação dos homens com a divindade, e muito utilizadas em cerimônias de magia, rituais mágico-religiosos, sendo objeto de verdadeiros cultos. Eram temidas e respeitadas como se fossem autênticas portadoras de forças espirituais poderosas.



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PERCEPÇÃO E CONSCIÊNCIA



Carlos A. Fragoso Guimarâes




UMA NOVA VISÃO DE MUNDO



Com os trabalhos de Michael Faraday e James Clerk Maxwell, no século XIX, sobre o eletromagnetismo, a até então sólida concepção científica mecanicista sofre um primeiro grande abalo: era possível que existisse uma forma de realidade independente da matéria redutível a componentes básicos - o campo eletromagnético. O conceito de campo é um conceito sutil. O campo não pode ser decomposto em unidades fundamentais. Mas foi só com a descoberta dos quanta de energia, por Max Planck, em 1900, que a visão de mundo, em Física, começou a se transformar radicalmente. E Albert Einstein, em 1905, ao publicar sua Teoria Especial da Relatividade - mais tarde ampliada na Teoria Geral da Relatividade -, promoveu uma ruptura conceitual revolucionária entre a nova realidade de um novo universo curvo e inserido num contínuum espaço-temporal; e os conceitos mais básicos da física newtoniana, como, por exemplo, o do espaço euclidiano rígido, independente de um tempo universalmente linear, e de uma matéria inerte constituída de minúsculas bolinhas indestrutíveis, os átomos. Hoje sabemos que a medida do tempo varia conforme a velocidade com que se deslocam diferentes observadores, em diferentes referenciais, pois o espaço é curvado pela presença de matéria, e matéria e energia são equivalentes, etc. Nasceu assim, junto com o século XX, a chamada Física Moderna. O trabalho de Einstein possibilitou uma nova mentalidade para o estudo dos fenômenos atômicos. Assim, os anos 20 estabeleceriam uma nova compreensão da estrutura da matéria. Com o desenvolvimento da Mecânica Quântica, através dos trabalhos de Niels Bohr, Werner Heisenberg, Wolfgang Pauli, Erwin Schrödinger e outros, descobrimos uma estranha propriedade quântica: os elementos atômicos, a luz e outras formas eletromagnéticas têm um comportamento dual - ora se comportam como se fossem constituídos por partículas, ou seja, por elementos de massa confinada a um volume bem definido numa região específica do espaço, ora agem como se fossem ondas que se expandem em todas as direções. E, ainda mais estranho, a natureza do comportamento observado era estabelecida pela expectativa expressa no experimento a que estavam sujeitos: onde se esperava encontrar partículas, lá estavam elas, da mesma forma como ocorria onde se esperava encontrar a onda. Era como se o esperado se refletisse na experiência. Como se poderia conciliar o fato de que uma coisa podia ser duas ao mesmo tempo, e como manter a objetividade se o tipo de experimento, e conseqüentemente a expectativa do esperado, pareciam determinar um ou outro comportamento experimental? A solução foi dada por Niels Bohr ao elaborar o princípio da complementaridade. Ele estabelece que, embora mutuamente excludentes num dado instante, os dois comportamentos são igualmente necessários para a compreensão e a descrição dos fenômenos atômicos. O paradoxo é necessário. Ele aceita a discrepância lógica entre os dois aspectos extremos, mas igualmente complementares para uma descrição exaustiva de um fenômeno. No domínio do quantum não se pode ter uma objetividade completa... Ruiu, assim, mais um pilar newtoniano-cartesiano, o mais básico, talvez: não se pode mais crer num universo determinístico, mecânico, no sentido clássico do termo. A nível subatômico não podemos afirmar que exista matéria em lugares definidos do espaço, mas que existem "tendências a existir", e os eventos têm "tendências a ocorrer". É este o Princípio da Incerteza de Heisenberg. Tais tendências possuem propriedades estatísticas cuja fórmula matemática é similar à formula de ondas. É assim que as partículas são, ao mesmo tempo, ondas. A Física deixa de ser determinística para se tornar probabilística, e o mundo de sólidos objetos materiais, que se pensava bem definido, se esfumaça num complexo modelo de ondas de probabilidade. Cai o determinismo em Física. As "partículas" não têm mais significado como objetos isolados no espaço; elas só fazem sentido se forem consideradas como interconexões dinâmicas de uma rede sutil de energia entre um experimento e outro (Capra, 1982, 1986; Grof, 1988; Heisenberg, 1981). Ficou demonstrada que a certeza num universo determinístico era fruto do desejo humano de controle e previsibilidade sobre a natureza, e não uma característica intrínseca da mesma. A concepção newtoniana era apenas uma formulação lógica sobre a natureza, refletindo uma idéia pessoal de mundo.

"O mecanicismo, com todas as suas implicações, retirou-se do esquema da ciência. O Universo mecânico, no qual os objetos se empurram, como jogadores numa partida de futebol, revelou-se tão ilusório quanto o antigo universo animista, no qual deuses e deusas empurravam os objetos à sua volta para satisfazer seus caprichos e extravagâncias."

Sir James Jeans
A mais revolucionária descoberta, porém, foi a demonstração experimental do pilar central da Teoria da Relatividade: as partículas materiais podem ser criadas a partir da pura energia e voltar a ser pura energia. A equivalência entre matéria e energia é expressa pela famosa equação E=mc2. As teorias de campo transcenderam definitivamente a distinção clássica entre as partículas e o vácuo. Segundo Einstein, as partículas representam condensações de um campo contínuo presente em todo o espaço. Por isso o universo pode ser encarado como um teia infinita de eventos correlacionados, e todas as teorias dos fenômenos naturais passam a ser encaradas como meras criações da mente humana, esquemas conceituais que representam aproximações da realidade., pois, segundo a interpretação de Compennhagem, formulada por Bohr e Heisenberg, não há realidade até o momento em que ela é percebida pelo observador. Dependendo do ajuste experimental, vários aspectos complementares da realidade se tornaram visíveis. É o fato de se observar que gera os paradoxos! Por isso a realidade é fruto do trabalho mental e ela tenderá a ter os contornos de quem a observa e que escolhe o quê e o como observar. Fritjof Capra assim se expressa em relação a esse fenômeno: "A característica principal da teoria quântica é que o observador é imprescindível não só para que as propriedades de um fenômeno atômico sejam observadas, mas também para ocasionar essas propriedades. Minha decisão consciente acerca de como observar, digamos, um elétron, determinará, em certa medida, as propriedades do elétron. Se formulo uma pergunta sobre a partícula, ele me dá uma resposta sobre partícula; se faço uma pergunta sobre a onda, ele me dá resposta sobre onda. O elétron não possui propriedades objetivas independentes da minha mente. Na física atômica não pode ser mais mantida a nítida divisão entre mente e matéria, entre o observador e o observado. Nunca podemos falar da natureza sem, ao mesmo tempo, falarmos de nós mesmos" (Capra, 1986, destaques meus). Eugene Wingner, prêmio Nobel de Física, também concorda que "a consciência, inevitável e inevitavelmente, entra na teoria" (Di Biase, 1994).

"É a mente que vemos refletida na matéria. A ciência da Física é uma metáfora com a qual o cientista, como o poeta, cria e amplia significado e valor na busca por entendimento e propósito... O que torna a ciência útil para nós e que nos faz apreciá-la - previsibilidade, objetividade, consistência, generalidade - não existe de fato em alguma realidade externa, independente da consciência. É parte de nossa experiência e interpretação do mundo. Vejo a obra monumental de Newton como uma monumental criação mental, um sistema de mundo concebido humanamente, incorporando consistência e ordem causal, que satisfaz a mente humana e a ajuda a aplacar o medo de um universo caótico. Seu trabalho é tanto uma obra de arte como uma obra de ciência. Protestar que a concepção de Newton é validada por inúmeras observações do universo físico não é argumento, pois minha idéia é que a concepção ou teoria e as quantidades são criadas paralelamente para a corroboração mútua (não necessariamente sem conflito e não necessariamente consciente). Além disso, as próprias quantidades se baseiam em uma definição e procedimentos de medida, que são fundamentalmente subjetivos" .

Roger Jones
Todos os principais teóricos da Psicologia Transpessoal estão interessados profundamente nas implicações das descobertas e contribuições teóricas da Física moderna, pois elas alargam amplamente nossa concepção de mundo, nela se discutindo fortemente o papel da percepção e da consciência, incluindo-se até mesmo um ambiente mais favorável para a aceitação dos chamados fenômenos psíquicos parapsicológicos (Charon, 1981; Andrade, 1987 LeShan,1993). E, reciprocamente, físicos de ponta estão interessados nas profundas implicações do movimento Transpessoal e nas similaridades entre a visão de mundo que emerge da Física moderna e o pensamento oriental. David Bohm e outros físicos chegam a declarar que a consciência deverá ser incluída numa teoria abrangente que una a realidade Quântica com a Teoria da Relatividade, numa explicação unificada do universo. O físico brasileiro Mário Schenberg declarou que "a Física e a Psicologia são aspectos diferentes de uma mesma realidade, vista sob ângulos diferentes".

"No conceito moderno da física (...) não existe a possibilidade de uma existência desligada, autônoma".

Alfred North Whitehead
"O homem moderno tem utilizado a relação de causa e efeito do mesmo modo como o homem da antiguidade usava os deuses, isto é, para ordenar o universo. Isto não ocorria apenas porque se tratava do sistema mais verdadeiro, mas porque era o mais conveniente".

Henri Poincaré
"O homem dispõe a si mesmo e constrói essa disposição com o mundo".

Sir Arthur Eddington
"A razão pela qual nosso ego pensante, perceptivo e consciente não se encontra em nenhum lugar, na imagem que temos do mundo, pode ser facilmente explicada em sete palavras: ele PRÓPRIO é a imagem do mundo. Ele é idêntico ao todo e, portanto, não pode estar contido nele"

Erwin Schröndiger
"O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos, como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é um tipo de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto apenas pelas pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá atingir completamente este objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior".


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PÉROLAS DO ETERNO



Liliam Costa Pinto




BANHO DE LUZ - CACHOEIRA





Sente-se na postura de meditação, depois de ter praticado os exercícios preliminares. Com os olhos fechados, visualize em sua tela psíquica um campo verdejante, pelo qual você está caminhando. Observe o capim, as flores, o calor morno do ar. Olhe para o azul do céu e sinta-se acolhido nesse lugar. Caminhe em direção a uma linda cascata que você vislumbra ao longe. Ouça o som da queda d’água. Aproxime-se. Você decide banhar-se nessas águas cristalinas. Receba o frescor que a água que cai sobre você lhe proporciona, lavando seu rosto, limpando seu corpo, fazendo com que você se sinta novo. Em meio a esse banho refrescante você descobre que a cascata revela um jogo de luzes, como se fosse uma fonte luminosa. Sua água se torna de uma cor vermelha luminosa, viva. Continue a banhar-se nessa cascata mágica e receba a vibração do vermelho cristalino, permitindo que ela ressoe dentro de você. A água passa, então, à cor laranja viva e translúcida. Deixe que o laranja vibre em você. Desfrute da magia que é banhar-se numa cascata laranja! Nova mudança surge, então: a água se torna amarela e brilhante. Deixe que a vibração do amarelo ressoe também em você. E, novamente, a água muda de cor, elevando-se ao verde cristalino. Encontre-se com o frescor dessa vibração. Deixe que o poder curativo do verde desperte em você esta qualidade vibratória. Uma transformação ocorre em seguida: a água torna-se cor-de-rosa! Envolva-se na vibração rósea do amor que essa água curativa contém. Desfrute dessa qualidade amorosa. As águas passam, então, a um sutil azul-celeste. Banhe-se nessa delicada vibração cristalina. Deixe que a luz azul da água penetre em suas células fazendo uma limpeza curativa. Tudo muda novamente: as águas se tornam de um azul-índigo transparente magnífico. Observe como a vibração em você eleva sua consciência, à medida que a luz do azul banha suas células. A água da cascata multicor passa ao violeta. A transparência do violeta exerce mais uma sutil influência, que decorre do poder transformador da sua vibração. Desfrute dessa elevada qualidade enquanto se banha. Nesse momento, a água torna-se branca e reluzente, e você se mantém sob sua influência purificadora. Renovado, você encerra esse banho curativo e encontra roupas novas, alvas, à beira da cascata. Você as veste e senta-se em silêncio, numa atitude de meditação. Permaneça assim por alguns minutos. Depois, procurando conservar essa maravilhosa sensação de renovação, retorne ao seu ambiente, respirando profundamente, mexendo suavemente as extremidades do corpo e abrindo, por fim, os olhos.

CORES E INDICAÇÕES
Vermelho - Força vital, realidade, base ou fundamento
Laranja - Alegria, prazer, motivação
Amarelo - Poder, intelectualidade
Verde - Esperança, cura
Rosa - Amor, conforto emocional
Azul-celeste - Criatividade, expressividade
Azul-índigo - Calma, concentração, aprofundamento
Violeta - Transformação, espiritualidade
Branco - Limpeza, purificação Prata Correção, proteção, propósito
Ouro - Ascensão, elevação de consciência, proteção



 

A ESTRADA DO ARCO-ÍRIS






Depois de ter praticado os exercícios preliminares, sente-se para meditar na postura apropriada. Feche os olhos tranqüilamente. Imagine em sua tela psíquica um lugar de sonho composto por uma etérea paisagem de tons pastéis: um campo ao longe cortado por rios e estradas com faixas coloridas como as de um arco-íris. Neste cenário suspenso, real nesse onírico mundo mágico, apreende-se a esperança como certeza íntima presente no brilho de cada cor que cintila ao sol manso e primaveril. Coloque-se nesse lugar e respire sua brisa doce. Permita que o ar renove seu Ser, enchendo-o de tranqüilidade e de alegria. Olhe para seus pés e veja desenhar-se sob eles uma estrada com as cores do arco-íris, que se estende pela paisagem, delineando sutil e claramente o caminho a percorrer. Dê-se conta da segurança que nasce de você junto com esse traçado. Inicie o percurso com a tranqüilidade dos que sabem o que desejam. Refresque-se nos lagos que se oferecem às margens desse caminho. Alimente-se com os frutos que abundam nas árvores desse cenário. Sente-se e descanse. Medite e agradeça pela bem-aventurança que provém do sentido da sua existência. Permaneça quieto por alguns instantes, respirando o ar refrescante da felicidade e da realização interior. Ofereça internamente esse estado de paz ao Ordenador Universal. Depois de alguns minutos, intensifique sua respiração, voltando ao contato com o ambiente. Mexa-se delicadamente e abra os olhos.



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PSICOSSOMÁTICA E DOENÇAS


Olga Maria Balzano Guimarães


A Psicossomática é a ciência que estuda em conjunto a psique e o corpo humano, realizando entre eles uma associação simbólica. Como já dissemos no capítulo II, a energia que recebemos do Cosmo, num nível mais sutil, atravessa os diversos corpos energéticos até atingir o físico que vai manifestar como doença os desequilíbrios de energia, causados pelas emoções e sentimentos negativos. Existe uma perfeita integração entre a Bioenergética, que estuda os corpos energéticos do homem e sua interligação ao universo, a Psicologia através da Psicossomática (que estuda a integração da mente humana com o corpo físico) e a Cromoterapia (que estuda o tratamento das diversas doenças através das cores), em vista de o homem ser considerado como um complexo energético, já que essas três ciências o vêem na sua totalidade. Quando um paciente recebe uma onda eletromagnética colorida para tratar alguma disfunção orgânica, essa cor age diretamente no corpo físico interligado aos corpos energéticos sutis, que estão receptivos à cor, porque esta também irradia uma vibração sutil, que vai agir diretamente em nosso sistema físico-energético. Toda energia sutil num nível mais elevado consegue atravessar os diversos corpos energéticos até chegar ao corpo físico, desde que os chakras estejam em estado de equilíbrio, enquanto que a energia densa, física, não consegue atingir nossos corpos de energia mais sutis. Eis o motivo de os tratamentos medicamentosos alopáticos não conseguirem tratar a verdadeira causa do problema, pois, segundo a nossa linha de raciocínio holística, não alcançam o homem na sua integralidade.



APARELHO NEURO - SENSITIVO




O aparelho neuro–sensitivo é o responsável pela integração do homem ao meio em que vive. Após receber estímulos através do sistema sensitivo, é o sistema nervoso encarregado de levar estas sensações ao órgão que produzirá uma resposta adequada. As respostas no sistema nervoso são voluntárias, como o ato de caminhar, dependendo de fenômenos psíquicos altamente elaborados ou, involuntários, como a salivação, e oriundos de atos reflexos a determinados estímulos. No entanto, uma divisão do sistema nervoso, em central e periférico, é topográfica, embora haja interdependência entre eles. O SNC (sistema nervoso central) é uma parte receptora dos estímulos, de comando e desencadeadora de respostas. Na porção periférica (SNP) estão as vias que conduzem os estímulos ao SNC ou que levam até órgãos realizadores de ordens vindas da porção central. O SNC, portanto, é constituído das partes que se localizam no esqueleto axial (coluna vertebral e crânio) que são a medula espinhal e o encéfalo, já o SNP é formado pelos nervos cranianos e espinhais, os gânglios e as terminações nervosas. Outra divisão, para fins didáticos, é feita em razão da função dos sistemas nervosos e obedece à sua capacidade de resposta voluntária ou involuntária aos estímulos e por isso são chamados SNA (sistema nervoso autônomo) e SNV (sistema nervoso voluntário). Subdivisões como do SNA em simpático e parassimpático e tantas outras estão além do foco deste livro, que procura ver o ser humano como um todo e, principalmente, integrado ao Universo, dessa maneira ao estudar essas partes optamos por uma visão mais Holística, agrupando-os em aparelhos. De toda forma, é a parte periférica (SNP) a que está em contato com o sistema sensorial (pele, olhos, ouvidos, língua e terminações sensitivas nasais), esse sistema transforma as informações ambientais em impulsos nervosos transmitidos ao SNC, de onde partem “ordens” que determinam diferentes reações em nosso organismo. Assim, o cérebro e, por seu intermédio, os corpos energéticos sutis e o espírito tomam conhecimento do mundo exterior.



CONTEÚDO SIMBÓLICO

O conteúdo simbólico psicossomático geral do aparelho neuro-sensitivo está relacionado à comunicação em diversos níveis, conscientes (SNV) e inconscientes (SNA). Quando existe uma doença nesse aparelho significa que o indivíduo está com falhas na comunicação, seja na forma de recepção ou transmissão.
Por exemplo, uma pessoa que tenha um problema nos olhos, como uma possível cegueira, significa, num nível simbólico, que ela não está aceitando a situação com o meio em que vive, pois de alguma forma está impedindo a corrente de impulsos energéticos que alimenta sua visão com a energia vital, recebida através de nossos corpos sutis.
É difícil enxergar a realidade quando se vive um problema aflitivo e doloroso. Então, num nível inconsciente, é preferível não enfrentar essa realidade e adoecer. Essa mesma forma de raciocínio se estende a todos os outros órgãos do aparelho sensitivo, como a surdez com referência aos ouvidos, etc. A nível energético, os chakras superiores: laríngeo, frontal e coronário estão associados ao aparelho neuro-sensitivo.
Cada um deles, como foi mencionado no capítulo I, corresponde a uma determinada percepção psíquica. O chakra laríngeo está ligado à comunicação, o visual à consciência e o coronário à espiritualidade. Assim como relacionamos o estado emocional aos órgãos do corpo, podemos também fazer uma analogia com os chakras.
Então, uma disfunção na corrente energética, que nutre os três chakras superiores, poderá causar doenças nos órgãos que são alimentados por eles e, de acordo com a percepção psíquica de cada um, encontraremos as causas que originaram a doença.
Exemplificando: em caso de meningite, que atinge o chakra coronário,podemos afirmar que existe um problema associado à espiritualidade, pois quem desenvolve esse tipo de disfunção, sente-se desintegrado do Universo.
Da mesma maneira, quando o problema for auditivo, cujo chakra correspondente é o visual, a sua origem está afeta à consciência da pessoa, que se encontra em desequilíbrio. Isso acontece porque as informações recebidas por esse órgão dos sentidos não estão sendo processadas com clareza, fazendo com que o indivíduo tenha uma percepção distorcida da realidade, podendo chegar a um estado de limitação da consciência.
No estudo da Cromoterapia poderia parecer que o conhecimento dos processos de percepção da luz e do aparelho neuro-sensitivo deveria ter enfoque específico nos olhos e na forma como é processado aquilo que enxergamos.
No entanto, as cores são percebidas pelo corpo em suas diversas formas, assim a cada cor corresponde um som, uma temperatura, uma aspereza, um sabor ou odor.
O corpo percebe a linguagem da cor independentemente de a visualizarmos.






APARELHO ENDÓCRINO

O conteúdo simbólico psicossomático geral do aparelho endócrino – digestivo está relacionado ao comando, equilíbrio e informação (endócrino - responsável pela homeostase do organismo); e recepção, assimilação, decomposição e excreção (digestivo) do processo de vida do ser humano, selecionando os aspectos positivos e negativos. Exemplificando: quando estamos emocionalmente equilibrados, nosso sistema endócrino secreta hormônios na corrente sangüínea, gerando bem estar geral e equilíbrio; assim como, quando estamos receptivos de forma positiva às informações e situações vivenciais, assimilamos, digerimos e expulsamos os alimentos de maneira saudável. De forma contrária, quando estamos vivendo alguma situação conflitante, recebemos através dos nossos canais energéticos (nádis) os impulsos vitais já enfraquecidos, que não chegam de forma suficiente para alimentar nosso sistema endócrino e, consequentemente, gerando um desequilíbrio em alguma glândula do corpo. Nesse mesmo raciocínio, o processo digestivo está intimamente ligado à forma como estamos digerindo nossa vida. Por exemplo, uma pessoa que se submete a uma situação de vida contrária aos seus ideais, como um casamento infeliz para manter a integridade dos filhos ou pela reputação social, pode desenvolver sérios problemas digestivos por estar se sacrificando com tal vivência. O processo digestivo como um todo corresponde ao processo digestivo da vida (às situações do momento) e a dinâmica de equilíbrio do aparelho endócrino está diretamente ligada ao equilíbrio das emoções. O Aparelho Endócrino envolve os sete chakras principais, mas deve ser interpretado de acordo com a região doente. Em relação ao processo digestivo, ou mais especificamente ao estômago, o chakra correspondente é o do plexo solar, que tem a percepção psíquica do controle pessoal, pois quando estamos em equilíbrio, com a direção e o controle de nosso próprio destino, estamos digerindo nossos aspectos de vida. Entretanto, quando somos dominadores ou submissos, falta o equilíbrio para levarmos uma vida saudável e, então desenvolvemos disfunções digestivas.






Lembramos que a Cromoterapia é parte de uma Medicina Holística e que vê o alimento e sua cor como uma emoção que absorvemos, portanto, assim como a cada cor corresponde um som, sabor, textura; também, a cada alimento corresponde uma emoção. Sendo os hormônios os “causadores” das emoções são as glândulas especializadas deste sistema as que garantem a sobrevivência da espécie na Terra (último aparelho deste capítulo). Outros regulam o crescimento, funcionamento de órgãos, etc.



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TRATAMENTO HOLÍSTICO



Olga Maria Balzano Guimarães


Existem algumas terapias que estimulam os pacientes a entrar e vivenciar este processo de uma forma mais saudável e equilibrada, das quais citamos: bioenergética, cromoterapia, cristaloterapia, florais, Tarô (Jung), TVP-terapia de vidas passadas, etc, que em muito colaboram no trabalho de psicoterapia. Este Espaço realiza um trabalho integrado, pois seus profissionais acreditam que ninguém merece arcar com um sofrimento doloroso como passagem para melhores resultados no seu desenvolvimento espiritual. Bioenergética - Tratamento holístico, que compreende um conjunto de técnicas terapêuticas, trabalhando de forma integrada corpo físico e energético, através de massagem especializada. Cromoterapia - Terapia com a aplicação de luzes coloridas para aliviar dores e curar algumas doenças, como enxaqueca, rinite, sinusite, bronquite, gastrite, etc... Cristaloterapia – Tratamento com o uso de cristais coloridos para equilibrar o corpo energético e aliviar dores. Florais – Medicamentos naturais compostos basicamente da energia de determinadas flores e que agem no campo sutil do paciente. Foto Kirlian – Fotografia do campo energético, que indica o estado de saúde (emocional e física) do paciente. Tarô (Jung) – Estudo do subconsciente, através da leitura das lâminas, para que o paciente melhor se conheça a fim de solucionar seus problemas. Terapia de Vidas Passadas - É o tratamento que se dá através da regressão de memória com o objetivo de eliminar traumas tanto desta como de vidas passadas que estejam causando conflitos e desequilíbrios na pessoa, como: fobias, crises de pânico, ansiedade, depressão, doenças crônicas, etc... Trabalho em Grupo – Os grupos são trabalhados terapeuticamente, o que permite notáveis casos de pessoas que conseguem efetivas mudanças em suas vidas.



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CONCEITO DE ÉTER



José Oliveira




Apresentamos aqui um breve histórico do desenvolvimento do conceito de éter, desde os gregos clássicos até a atualidade, visando contribuir para o esclarecimento do conflito sobre a existência deste meio sutil, que foi defendida por Reich mas que é negada em muitos meios acadêmicos. Apontamos alguns fatos que demonstram a presença de uma questão ideológica que dificulta a produção de um consenso científico. Das teorias mais recentes, apresentamos algumas que parecem coerentes com a perspectiva reichiana.
Como eu tive uma formação anterior na área de ciências "exatas" (que termo mais ultrapassado!), quando comecei a ler Reich, fiquei surpreso ao perceber que a sua conceituação de orgone se fundamentava em um meio etérico. Por tudo que eu havia aprendido até então, este era um conceito que havia sido abandonado pela física desde a Teoria de Relatividade de Einstein. Comecei a investigar um pouco esta questão, e fui me dando conta que esta era uma visão ideológica, que tem sido questionada por inúmeras teorias alternativas à corrente dominante na física. E fui descobrindo que há na Física Contemporânea conceituadas teorias coerentes com a perspectiva reichiana



HISTÓRIA


O conceito de éter tomou corpo na Grécia, tendo especial importância a obra de Pitágoras. Para os gregos era um éter de movimento e ubiqüidade. “Éter é palavra de origem grega: aithér, que significava, primitivamente, uma espécie de fluido sutil e rarefeito que preenchia todo o espaço e envolvia toda a terra (ubiqüidade: o estar em toda a parte a todo o tempo). Os gregos, fazendo uso da linguagem, compuseram esse termo, provavelmente, a partir de aeí ("sempre"), e de theîn ("correr"); aquilo que sempre corre, o que está em perpétuo movimento.”



NEWTON - (século XVII)


éter



Desde os gregos, a crença em um éter foi pouco questionada por muitos séculos, sendo fundamental entre os alquímicos. No sec. XVII, a teoria gravitacional de Newton, trouxe uma primeira dúvida, pois falava de uma ação à distância sem a necessidade de um meio interveniente. Mas seria isto mesmo? Vejamos um texto do próprio Newton:
"É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa (sem a mediação de algo mais que não é material) operar sobre outra matéria, e afetá-la, sem contato mútuo... Que a gravidade seja inata, inerente e essencial à matéria, de modo que um corpo possa atuar sobre outro à distância, sem a mediação de algo mais, por meio do qual e através do qual sua ação ou força possa ser transmitida de um para outro, é para mim um absurdo tão grande que acredito que nenhum homem dotado, em assuntos filosóficos, de qualquer qualidade competente de pensar, possa jamais nele incidir."
Além disso, no seu estudo da luz, Newton falava de uma luz fenomênica (a estudada pela Ótica), mas também de uma luz numênica, de características que vão lembrar em alguns pontos algumas facetas do orgone.



ELETROMAGNETISMO - (século XIX)


O eletromagnetismo, desenvolvido principalmente por Maxwell e Faraday, trouxe contribuições fundamentais como o do conceito de campo. Os campos tinham o éter como o meio de sua propagação, mas o eletromagnetismo prescindia do movimento deste éter e passou a tratá-lo como um éter estático.
Na década de 1880, o experimento de Michaelson-Morley tentou medir a velocidade da Terra, correspondente aos seus movimentos planetários e galácticos, nesse meio. O fato de não ter encontrado nenhum movimento significativo veio a servir de base para a Teoria da Relatividade de Einstein, e foi interpretada como uma prova contra a existência de um éter que serviria de um referencial absoluto no universo. Entretanto, Morley continuou seus experimentos com Müller, e este mais tarde, em 1925, mediu um movimento para a Terra no éter que é coerente com o seu deslocamento galáctico, hoje conhecido. Um fator determinante foi a questão da altitude, o experimento foi feito no topo de uma montanha. Esta condição é coerente com a visão reichiana do envoltório orgonótico da Terra, que é mais denso à medida que se afasta da superfície.



EINSTEIN E A TEORIA DA RELATIVIDADE (1905)


éter


Para Einstein, o éter existe, mas é o próprio espaço-tempo. No entanto, esse éter nem é estático nem tem movimento, pois se o movimento é um deslocamento no espaço ao longo do tempo, como o próprio espaço-tempo poderia se deslocar em si mesmo? O conceito deixa de fazer sentido: "O espaço é dotado de qualidades físicas; neste sentido existe um éter. Um espaço sem éter é impensável, pois nele nem haveria propagação de luz, nem a possibilidade de medida, nem portanto intervalos de distância ou tempo. Mas esse éter não é dotado com a qualidade de um meio ponderável, consistindo de partes que evoluem no tempo. A idéia de movimento não é aplicável a ele." Einstein também conseguiu equacionar o problema da constância da velocidade da luz, uma questão que permeia a maioria das teorias sobre o éter.



WILHELM REICH- (anos 40 e 50)


éter



Para Reich, o éter é um oceano de energia cósmica, de onde despontam unidades de energia orgone, como as cristas de ondas nesse oceano. São as propriedades deste éter que vão determinar às ações à distância, como a gravidade. O espaço estaria cheio desta energia, deixando de ser um espaço vazio. A Terra, ao se movimentar neste éter, teria em volta de si um envoltório orgonótico, que é arrastado junto com ela. Mas Reich percebe uma característica fundamental da energia orgone, que a distingue das outras formas de energia (e que prenuncia a questão da organização da complexidade encontrada mais recentemente em Winiwater2 e Prigogine): a energia orgone flui do sistema menos carregado para o mais carregado, ao contrário das outras formas de energia. É a partir desta propriedade que se configura a sua característica neguentrópica relacionada com a construção da vida e da complexidade. Uma outra perspectiva original de Reich neste tema, é a sua observação de uma possibilidade de uma percepção direta do orgone.
"A importância da estrutura do observador é explicada pelo fato de que é a própria energia orgone nos órgãos do sentido que reage aos fenômenos externos do orgone."



COUNTNEY BAKER- (1987)


Coutney Baker propõe uma releitura da física a partir de uma perspectiva do funcionalismo orgonômico. Questiona o conceito de energia da física como sendo uma mera abstração contábil sem um significado que a caracterize como uma entidade real. Vai propor uma abordagem centrada em um meio etérico, tomando por base um modelo de éter proposto em 1931 por Fernando Sanford. Sanford via o éter como um meio imperfeitamente elástico, de cujas alterações decorriam a massa e a carga das partículas. As forças seriam efeitos de uma reação do éter para reduzir as tensões decorrentes dessas heterogeneidades. Para Baker, os impulsos de energia seriam pacotes condensados do éter, essa energia seria primária e teria um significado concreto. Seria aquela entidade que daria origem ao movimento. Os conceitos de espaço e tempo seriam decorrentes de uma resistência ao movimento, pois sem resistência, qualquer movimento seria instantâneo, e não haveria nem distância nem duração, já que os objetos poderiam estar simultaneamente em múltiplos lugares. Eu prefiro fazer a seguinte reorganização desses pressupostos:
- O éter é um meio contínuo imperfeitamente elástico: é dotado de elasticidade e resistência.
- É constituído de energia livre, essa liberdade gera heterogeneidades no tempo e no espaço. No tempo: movimento; no espaço: tensão, estrutura. Toda heterogeneidade é fonte de informação.
- A resistência suporta a heterogeneidade e possibilita a estrutura (espaço).
- A elasticidade minimiza a heterogeneidade e suporta o movimento (tempo). Baker caracteriza algumas propriedades de um éter visto como um oceano de energia orgone, básicas para se entender a natureza essencial da energia.
- O meio orgonótico é um continuum: não existe ação à distância.
- Há neste meio duas tendências opostas: uma de auto-atração (contração), outra de expansão, juntas elas geram a pulsação.
- O meio tem uma densidade variável, como se observa nas concentrações de energia orgone, que flui da menor para a maior.- Ele é fonte de movimento espontâneo, que toma as formas de ondas, helicóides, fluxos e pulsações.
- O meio cria e suporta estruturas, como formas de movimento estruturados e caóticas. Esse movimento arrasta a matéria, que seria um movimento congelado.
- O meio é elástico. Ele transmite energia e a armazena em campos.
- O meio suporta tensões, possibilitando a existência de diferenças de potencial. - Ele porta informação.
- O meio é diferente do espaço. É o tempo de trânsito da energia que permite a apreciação do espaço.
- É uma referência para o movimento. O movimento em relação ao éter faz sentido, mas relação ao espaço não.



DAVID BOHM- (1980)


A física quântica tem se mostrado ao longo deste século um referencial teórico extremamente confiável, mas se a aplicabilidade das suas equações está cada vez mais comprovada, o que elas significam é passível de múltiplas interpretações. Mesmo a interpretação de Copenhagen, feita nos anos 20, só perdura até hoje após ter sofrido muitas emendas, e fala de uma visão subatômica probabilística, não determinista. Bohm produziu uma nova interpretação deslocando o indeterminismo da partícula para a informação que a guia. Seria um universo cheio de energia, muito mais um plenum que um vazio, que ele vem denominar de holomovimento. Dentro desta visão ele mergulha nos fenômenos de sincronicidade e vem nos falar de um universo indivisível, onde a informação do todo está em todas as partes, e se tudo move permanentemente. A questão da informação é básica para Bohm, tudo no universo é organizado por dois tipos de ordem: e a ordem implicada (ou implícita, envolvida), e a ordem explicada (ou explícita, desenvolvida). Tudo no universo pulsa entre essas duas ordens, a explicada é a que se forma pela discriminação a partir do todo, a implicada é a que se inscreve no todo a partir do individual. O plenum transporta a ordem implicada. As ordens explicadas podem ter diferentes níveis de complexidade, a ordem implicada existente no holomovimento e tem um nível de complexidade e uma dimensionalidade infinitas. O que nós vislumbramos como dualismos -- vivo/inanimado, corpo/mente -- são apenas diferentes projeções desse holomovimento em ordens mais simples. A consciência se aproxima da ordem implicada: imagine-se ouvindo uma melodia, a primeira nota é ouvida e vai deixando um vestígio na mente que se liga à próxima nota dando uma continuidade à música, a nova nota deixa um outro vestígio e assim sucessivamente. Cada nota ao deixar vestígios está se envolvendo em um complexo, se inscrevendo em um todo. A explicitação a partir dessa ordem mais implícita seria a rememoração ou a reorganização em uma nova idéia. Sob esta perspectiva, o movimento deixa de ser uma relação entre algo que existe e algo que não existe mais, pois o passado deixa vestígios na ordem implicada, que continua existindo e passa a relacionar duas entidades existentes no presente, um vestígio e um acontecimento. Eu vejo nesta teoria, não só uma produção de resultados bastante compatíveis com os da orgonomia, mas algo que pode em muito enriquecê-la. O holomovimento eqüivale a um oceano de energia cósmica de uma dimensionalidade infinita, do qual percebemos projeções, como as unidades de energia orgone: as cristas das ondas do oceano, como dizia Reich. É um conceito de "éter" coerente com os progressos da ciência contemporânea, que resulta numa visão da unidade corpo-mente, e que traz em si uma possibilidade de entendimento dos fenômenos neguentrópicos -- como os que ocorrem com a energia orgone -- a partir da inserção das ordens explicadas numa ordem implicada universal.



CONCLUSÃO

Além das teorias sobre o éter aqui apresentadas, dezenas de outras foram encontradas na bibliografia citada, indicando que, se ainda não dispomos de um conhecimento que precise um entendimento comum, há cada vez mais indícios que a ciência vem se aproximando desta realização. Procurei apresentar alguns exemplos que se revelaram coerentes com a perspectiva orgonômica e/ou que pudessem enriquecê-la. É um momento semelhante ao do início do eletromagnetismo, onde aos poucos as diversas hipóteses foram convergindo para um saber mais sólido. A percepção de que há pressupostos ideológicos por traz de alguns saberes que se revelam contraditórios, de que há uma questão paradigmática que neste caso se reflete numa polaridade entre uma herança mecanicista e uma visão holística, é um passo para que se possa desenredar as oposições existentes hoje. Esses conhecimentos distintos são apenas projeções reduzidas de uma mesma ordem implicada, mas onde cada saber reflete um aspecto distinto a ser integrado em um entendimento mais completo.



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O CADUCEU



Ondina Balzano




caduceu


Caduceu




O termo Caduceu tem origem no latim Caduceus, que deriva do grego Kherykeion. Esse símbolo consta de um bastão, onde estão enroscadas duas serpentes, encimado por duas asas.

Diversos países da Antigüidade fizeram uso desse símbolo, principalmente como emblema médico, o  que dificulta determinar a sua origem. No antigo Egito, o Caduceu é encontrado como o cetro de THOT, formado por dois bastões entrelaçados por duas serpentes, que ele segurava na mão esquerda. Segundo o pesquisador Cartari, foram os egípcios os primeiros a representar este signo, pois conheciam a sua simbologia e sua força.No templo de Seti I, Faraó da XIX Dinastia, Pai do famoso Faraó Ramsés II, em Ábidos, observa-se uma cena gravada numa das paredes: o Deus Thot apresenta à múmia do Faraó os bastões com as serpentes enroscadas, no processo do seu renascimento. A lenda do Caduceu está ligada ao Caos Primordial, onde duas serpentes duelam até que são separadas por Thot e se enroscam em torno do bastão, realizando o equilíbrio das forças contrárias em torno do eixo do Mundo. No Livro do Am Duat, na tumba de Tutmés III, está representada a viagem da Barca Solar pelo mundo do Além. Em um dos registros, os deuses fazer renascer o Sol sob a forma de “um disco vermelho sobre duas serpentes unidas em forma de Caduceu”.Em 2600 a.C., na Mesopotâmia, foi encontrada a taça do Rei Gudea de Lagash, onde está gravado o símbolo do Caduceu, a qual foi dedicada ao deus Niginshzida, ligado à Medicina.Os indianos associam o bastão ao nadi Sushumna (sânscrito) e as duas serpentes ao mundo físico, através dos canais sutis, Ida e Pingala (sânscrito), representando os princípios masculino e feminino, ou a energia do Sol e da Lua, que se unem para formar a força Kundalini. A parte superior do bastão, onde as cabeças das serpentes se juntam, corresponde ao chakra AJNA, cuja representação se assemelha a duas asas, mas que na realidade apresenta duas pétalas da Flor de Lótus, uma espécie de planta aquática.A vara ou bastão também representa a “Árvore da Vida” ou a “Árvore do Ser”, de onde nascem das duas asas de cisne ou da “evolução eterna”, e as duas serpentes representativas do Sempre Vivo ou Espírito e sua Ilusão ou Matéria, cuja união na Terra significa o Universo manifestado. De início, o símbolo indiano apresentava a tríplice cabeça de serpente.



caduceu



Simultaneamente, surge a representação do Caduceu na Babilônia, Mesopotâmia e Suméria, países onde foi usado como símbolo da Medicina. Os babilônios adoraram a Deusa EA, como divindade das águas. Seus sacerdotes eram médicos ou “aqueles que conhecem as águas”. EA estava caracterizada como uma mulher de cujos ombros nasciam pequenos ramos, parecendo asas, configuração que, posteriormente, irá desdobrar-se na imagem característica do Caduceu. A China trouxe o conhecimento das duas forças opostas: Ying e Yang, que são representadas pelas serpentes entrelaçadas numa vara, símbolo do Caduceu. Uma delas representa o Ar, que é frio, úmido e escuro; e a outra reflete o Fogo, que é quente, seco e claro. Na Grécia, esse signo surge através de uma lenda entre deuses, na qual Hermes teve um desentendimento com seu irmão Apolo, ao roubar algumas de suas ovelhas. Seu pai Zeus interveio e os irmãos se reconciliaram. Então, Hermes presenteou Apolo com a lira de sete cordas, que havia inventado. Em troca, Apolo lhe entregou a Vara Mágica ou o Caduceu.Mas outros autores fazem referência à lenda de maneira diversa, como narra o poeta Virgílio na Eneida (livro IV): “Mercúrio e Apolo eram irmãos e tinham o costume de se presentearem, trocando objetos valiosos. Mercúrio, desde sua meninice, mostrara-se um gênio, dotado de rara inteligência e perspicácia. Foi o inventor da lira e da flauta. Presenteou seu irmão Apolo” com a lira de 7 cordas; e este em retribuição, entregou-lhe o Caduceu.” Conforme outra versão da lenda: Mercúrio, quando ainda menino, escondeu algumas ovelhas de Apolo, atando ramos à cauda dos animais para que fossem apagadas as marcas do trajeto. Seus pais, Zeus e Maya, consideraram tal atitude como uma peraltice de grande inteligência. Porém, como Apolo ficara zangado, Mercúrio deu-lhe a lira de presente, tendo recebido de seu irmão o Caduceu. Na classificação mitológica, Mercúrio é um dos deuses mais importantes, incluído entre as Divindades do Céu. Em Roma havia festas especiais ao Deus Mercúrio a quem foi dedicado um dia da semana: Mercoledi do italiano e Miercoles do espanhol, etc. Para melhor esclarecer, mencionamos os nomes nos três idiomas.


Egípcio Grego Romano
Thot Hermes Mercúrio
Imhotep Asclépios Esculápio
Horus Apolo Febo


Em resumo de toda a exposição, observa-se que Thot (Hermes ou Mercúrio) foi o primeiro médico a usar o Caduceu, representado inicialmente por dois bastões com uma serpente enroscada em cada um deles. Mais tarde, Imhotep (Asclépios ou Esculápio) também médico, usou o mesmo símbolo. Conclui-se, portanto, que o emblema usado como representativo da Medicina, em diversos países, foi erroneamente atribuído a Asclépios ou Esculápio.A maioria dos historiadores teceu considerações em torno de lendas e nomes dos deuses gregos e romanos, esquecendo-se de buscar a verdadeira origem da simbologia do Caduceu no antigo Egito, entre os primeiros médicos da humanidade. Originalmente, era constituído por uma vara e duas serpentes entrelaçadas; posteriormente os gregos o modificaram, acrescentando-lhe duas asas como indicativo da iluminação alcançada por Hermes, sendo depois, também, usado como representação da Paz.Na fase tardia da cultura grega, o Caduceu tornou-se o símbolo da Medicina, incorporando lendas e tradições da Babilônia e da Suméria, através de seus rituais de cura.Os gregos atribuem o Caduceu a Asclépios ou Esculápio, que corresponde a IMHOTEP para os egípcios “Pai dos Médicos”, porque ele sabia utilizar os venenos (remédios) para curar as doenças.Os romanos invadiram a Grécia e foram assimilando os deuses da mitologia grega, como Hermes, que denominaram de Mercúrio, dando-lhe novos atributos, pois foi conhecido como “o mensageiro dos deuses”; Asclépios, chamado de Esculápio; e Apolo, nomeado como Febo (Phoebus). Mas, os gregos também tinham adotado os deuses do antigo Egito, pois Thot foi chamado de Hermes, Imhotep de Asclépios e Horus de Apolo. Depois de algum tempo, Mercúrio foi classificado ainda como deus do Comércio, da Eloqüência e da Comunicação.Já os alquimistas consideram as duas serpentes como dois princípios contrários, que devem se unificar: o enxofre e o mercúrio, o fixo e o volátil, o seco e o úmido, o quente e o freio, que se conciliam no ouro unitário do caule do Caduceu. Ele é o símbolo do equilíbrio emocional, que preside a saúde da alma e do corpo.Os filósofos alquímicos dizem que uma das serpentes do Caduceu simboliza a parte volátil (gás, vapor); e a outra sua parte fixa (matéria), que se consome pelo fogo; ambas lutam para atingir o Ouro Filosófico, que é o conhecimento da Verdade.O Caduceu foi escolhido como emblema universal da Ciência Médica, no qual o bastão representa a energia vital que sobe pela coluna vertebral e as duas serpentes simbolizam a vida material e espiritual, ou a matéria e o espírito; e as asas indicam o caminho da evolução. No século XVI, a Medicina de vários países começou a usar esse emblema para representar a profissão de curar.Por volta do ano 1850, foi usado como símbolo médico no uniforme do pessoal de apoio nos hospitais militares dos Estados Unidos. Em 1902, o Capitão Frederick Reynnolds propôs sua adoção como emblema do Departamento Médico do Exército Norte-Americano, o que foi aceito pelo General W. Forwood.Nessa época, a Associação Médica Americana escolheu o símbolo com um bastão e uma serpente para a sua representação. No entanto, muitas associações médicas estaduais optaram pela escolha do Caduceu. Igualmente, alguns países da Europa usaram este símbolo para representar a medicina e outros deram p referência ao bastão com apenas uma serpente. Entretanto, entendemos que ele tenha um significado muito mais complexo e enigmático, devendo refletir o caminho da evolução do espírito, que deve ser seguido pela humanidade através da harmonia em todas as esferas da vida, pois vamos encontrá-lo na Tábua de Esmeralda, que representa o equilíbrio universal. Acreditamos que exista certa confusão por parte de alguns historiadores que mostram a existência de dois símbolos do Caduceu, quando na realidade parece ter havido apenas um, que sofreu modificações. Seria inadmissível considerar-se um mesmo bastão de Asclépios (Imhotep) e de Hermes (Thot), com enfoques completamente diferentes, isto é, o de Asclépios como emblema da Medicina e o de Hermes como o símbolo do Comércio.A Grécia, ao adotar esses deuses egípcios, deveria ter usado a mesma simbologia, pois, tanto Imhotep divinizado como Thot foram médicos e, ainda mais que Thot existiu muito antes de Imhotep, sendo considerado o “Grande Sábio”, inventor das artes e das ciências, onde está inclusa a Medicina. Devemos salientar que Imhotep e Thot viveram realmente no antigo Egito; e depois ambos foram incorporados à mitologia grega e romana. A Medicina de alguns países adotou o símbolo do Caduceu e outros usaram apenas uma vara com uma serpente enroscada, descaracterizando sua verdadeira simbologia, tão bela e  profunda. A Farmácia usa o signo de uma taça com apenas uma serpente, que representa o veneno ou o remédio, o que está correto. Entretanto, o símbolo da Medicina deveria ser representado somente pelo Caduceu completo, como foi idealizado pelos seus criadores, com as duas serpentes, que vão proporcionar o equilíbrio das energias para atingir a saúde. Analisando o seu significado através da pesquisa em diversos livros e artigos, podemos dizer que o símbolo é a representação das forças inerentes ao ser humano, que circulam através da coluna vertebral, num plano mais sutil, para o equilíbrio da sua energia, que irá manter o corpo saudável. As serpentes correspondem aos elementos Fogo e Ar, as asas caracterizam o elemento Água e o bastão representa a Terra.Realmente, as asas simbolizam a água, por mais paradoxal que possa parecer. Asas estas que estão nos pés de Mercúrio, Deus do elemento “Água”. Os ensinamentos de Aristóteles e da Astrologia faziam analogia dos quatro elementos com os planetas: água a Mercúrio, ar a Vênus, fogo a Marte e terra ao nosso Planeta.Naquela época o transporte mais rápido era feito em barcos, pela água. (Não existia o avião!) Lembramos que Mercúrio ficou conhecido como “Deus da Comunicação” e “Mensageiro dos Deuses”. Concluímos com uma afirmação do Dr. Naguib Riad, médico egípcio da atualidade:“


O Caduceu é um legado do antigo Egito, simbolizando o cetro de Thot, que está relacionado ao renascimento e à Medicina.”

Nosso objetivo foi o de resgatar progressivamente o elo perdido de ligação da Medicina com o antigo Egito, bem como a origem do Caduceu e sua verdadeira simbologia.

 

 

    caduceu

Deus Thot empunha os dois bastões com as serpentes

entrelaçadas diante do Faraó Seti I, no Templo de Ábidos.



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